Prejuízo com incêndio na Umaflex pode chegar a R$ 20 milhões

O prejuízo causado com o incêndio na Umaflex, fábrica de colchões e estofados, localizada na Rodovia Wilson Finardi (SP-191), no distrito industrial de Conchal, pode chegar a R$ 20 milhões, segundo o proprietário. O local não tinha seguro.

O local ficou completamente destruído após um incêndio na noite de sexta que durou cerca de cinco horas e só foi controlado por volta das 7h deste sábado, dia 6 de agosto. Ao todo, foram 12 horas de trabalho dos bombeiros. Funcionários e moradores também ajudaram a conter as chamas junto com a Guarda Municipal e o Corpo de Bombeiros de cinco cidades. Ninguém ficou ferido. As causas do incêndio serão investigadas pela perícia.

A empresa, que funcionava na cidade há mais de 10 anos, não tinha seguro, de acordo com o proprietário Walnei Ribeiro. “A gente tem turno da noite, eu estava dormindo na hora que o incêndio se iniciou, na hora que eu cheguei estava bastante avançado. Ainda a gente está avaliando o prejuízo, coisa de R$ 15 a R$ 20 milhões”, disse.

Foto: Rodrigo Sargaço/ EPTV

Foto: Rodrigo Sargaço/ EPTV

Galpão desabou

Segundo o Comandante da Guarda Municipal, Benedito Aparecido Abreu, dois galpões foram atingidos pelo incêndio, sendo que um ficou completamente destruído e chegou a desabar. A GM foi até o local porque a cidade não tem bombeiros.

“Assim que nós tomamos ciência, eu e minha equipe chegamos ao local e o incêndio já tinha tomado parte do barracão. A gente tomou as devidas providências, acionamos o Corpo de Bombeiros de Araras e um caminhão pipa da prefeitura que resfriaram as partes. Chegaram vários funcionários, foram colocadas as mangueiras nos hidrantes e a gente também ajudou a fazer os procedimentos. Ocorreram várias explosões. Por volta, provavelmente das 22h eles foram liberados os trabalhadores e ninguém ficou ferido”, informou Abreu.

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Foto: Polícia Militar

Incêndio controlado

Bombeiros de mais de cinco cidades da região foram chamados para ajudar no combate ao incêndio. “A gente iniciou o trabalho de rescaldo por volta das 7h, horário em que as chamas foram completamente controladas, e estamos encerrando praticamente o rescaldo agora 13h. A empresa disponibilizou algumas máquinas, carregadeira e retro escavadeira, foi um fator determinante para o nosso serviço”, explicou o tenente Júlio Cesar Cavellani do Corpo de Bombeiros de Piracicaba.

“O galpão era praticamente composto por espumas de colchões e a propagação deste tipo de material é muito rápida. A gente não tem um conhecimento aprofundado de engenharia, mas visualmente as paredes estão comprometidas. A Defesa Civil vai fazer um trabalho técnico e para verificar quanto a essa avaliação”, completou o Tenente Cavellani. Com informações são do G1. Clique aqui para assistir à reportagem da EPTV.

Matéria: Notícias Conchal

 

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