PREFEITURA DE JAGUARIÚNA OBTÉM NOVA LIMINAR DO TJ-SP GARANTINDO MANUTENÇÃO DE 70% DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO DURANTE GREVE

Decisão visa assegurar funcionamento mínimo das unidades escolares e estabelece multa de R$ 10 mil por descumprimento ao Sindicato

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu à Prefeitura de Jaguariúna decisão liminar, proferida pelo vice-presidente do TJ, desembargador Beretta da Silveira, que determina a manutenção de 70% dos profissionais da Educação do Município em suas atividades durante a greve de parte dos servidores municipais.

A medida abrange professores, agentes educacionais, agentes de desenvolvimento infantil, pajens, cozinheiras, assistentes de gestão pública e demais servidores ligados às unidades escolares do município. O objetivo é garantir o atendimento mínimo necessário à população, especialmente aos alunos da rede municipal.

A Administração concedeu reajuste de 5% no salário, superior à recomposição total da inflação no último ano, além de 10% de reajuste no vale-refeição, já aprovados pela Câmara e sancionados pelo Executivo.

Na decisão, o magistrado destacou a importância de preservar a continuidade dos serviços essenciais, mesmo diante do direito de greve. “Diante desse quadro, afigura-se imprescindível o deferimento do pedido para determinar que, em cada unidade escolar, 70% dos professores, agentes educacionais, agentes de desenvolvimento infantil, pajens, cozinheiras, assistentes de gestão pública e demais atinentes ao magistério permaneçam em atividade, sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais), em caso de descumprimento”, afirmou Beretta da Silveira.

A Prefeitura já havia conseguido outra liminar, do mesmo Tribunal, determinando que 70% de todos os servidores públicos municipais de Jaguariúna permaneçam em atividade durante o período de greve.

A Prefeitura de Jaguariúna reforçou, por meio de nota oficial, que respeita o direito de manifestação dos servidores, mas que sua prioridade é garantir que os serviços públicos não sejam totalmente paralisados, especialmente aqueles que impactam diretamente crianças e famílias.

A Administração Municipal afirmou ainda que segue aberta ao diálogo com o sindicato da categoria, buscando uma solução equilibrada que atenda aos interesses dos trabalhadores sem comprometer o funcionamento das escolas e creches da cidade.