Programa Sociocultural de instituições de ensino superior envolvem mais de 270 mil pessoas
Mais de 270 mil pessoas impactadas por meio de 175 iniciativas socioculturais desenvolvidas em 2018. Os dados estão publicados no Relatório Sociocultural, lançado neste mês de março de 2019 pelas instituições de ensino superior UniFAJ (Centro Universitário de Jaguariúna), UniMAX (Centro Universitário Max Planck de Indaiatuba), FAAGROH (Faculdade de Agronegócios de Holambra) e UniJÁ (EAD).
O documento reflete um dos objetivos das IES que é oferecer uma formação humanizada a partir de problemáticas reais, convidando alunos a assumir uma posição ativa na sua experiência universitária. Além disso, a publicação dá ênfase à responsabilidade sociocultural atrelada à qualidade da educação superior, cumprindo sua missão de reportar à comunidade acadêmica e sociedade em geral as iniciativas socioculturais realizadas no ano de 2018. A consulta está disponível nos sites das IES: www.faj.br www.faculdademax.edu.br www.faagroh.edu.br www.unija.edu.br
“Em 2018 a UniFAJ, UniMAX, FAAGROH e UniJÁ concretizam um projeto que vem sendo construído há mais de seis anos por uma ampla equipe de profissionais da educação, das mais diversas áreas, saindo à frente e inovando mais uma vez a serviço de sempre oferecer uma formação diferenciada. Seja com o Projeto Educar ou com as iniciativas socioculturais, por meio do TOM – Departamento Sociocultural Educativo”, destaca o reitor, professor Dr. Ricardo Tannus.
Ainda sobre a atuação das Instituições, a professora Flaviana Machado Tannus, curadora do TOM, comenta que o Sociocultural começa a ecoar sua sinfonia com a abertura de propostas socioculturais no ativo cenário acadêmico. “Assim o assistencialismo cede lugar a elaboração de propostas a partir de necessidades reais em que ao aluno é ofertada a oportunidade de aliar conceitos aplicados à prática, além de experimentar a potencialidade do empreendedorismo sociocultural.”
Psicanalista e escritora, a professora ainda lembra que o TOM e EDUCAR se aliam para celebrar os 20 anos da instituição. “Dessa forma inauguram uma trilha, criam capilaridades, oxigenam espaços de criação em que corpo docente e discente é convidado a participar ativamente na construção do conhecimento a partir de propostas práticas para problemáticas reais. Nesta seara, a instituição verte seu sentido provocando os participantes a se interrogarem e a partir de suas descobertas se sentirem convidados a alicerçar um mundo melhor”, discorre.
Neste cenário de transformações, em 2019 o eixo que norteará as propostas é Conexão, especialmente no avanço das tecnologias a serviço da aprendizagem. Assim, as iniciativas socioculturais estão fortalecidas também no Ensino a Distância (EAD), para interagir com docentes, tutores e alunos nessa diferente modalidade educacional.
RELATÓRIO
Entender as ações e os projetos socioculturais, e como estes repercutem na comunidade, por meio do alinhamento de sua visão, missão e valores, faz com que UniFAJ, UniMAX, FAAGROH e UniJÁ adotem instrumentos de metodologia por meio da análise do impacto social para a reconstrução e entendimento dos processos, resultando em uma metodologia social empreendedora. Mesmo ciente do desafio desta metodologia, para a tradução da medição do impacto sociocultural em suas iniciativas, as IES conseguem com excelência captar com total complexidade e pluridisciplinaridade o processo como um todo.
O objetivo, segundo o relatório, é oferecer aos estudantes das IES uma base sólida de conhecimentos, conceitos, posturas e práticas profissionais, para que estejam capacitados a desenvolver suas habilidades e competências, visando o desenvolvimento de seus projetos de vida. Foram envolvidos nas ações e projetos socioculturais alunos de todos os cursos das Instituições.
As iniciativas possuem vínculo acadêmico, fazem parte do dia a dia das disciplinas e contribuem na formação do aluno, e são divididas em seis diferentes eixos de atuação: meio ambiente; educação das relações étnico-racial; desenvolvimento tecnológico; saúde e qualidade de vida; arte e cultura; direitos humanos. “Em 2018 houve uma movimentação no sentido de alicerçar projetos que acompanham as mudanças do cenário educacional. Neste rumo, as iniciativas socioculturais, que já compunham o projeto institucional que está fundamentado na formação integral e humanista do aluno, passam a integrar os programas curriculares dos cursos de graduação”, explica o pró-reitor acadêmico, professor José Carlos Pacheco Coimbra.