Revólver Disparado por Engano Deixa Vítima em Estado Grave em Mogi Guaçu
Da Redação
Uma ocorrência abalou cidade de Mogi Guaçu no dia 15 de outubro, quando um homem foi atingido por um tiro de arma de fogo que o deixou em estado grave. O incidente ocorreu em uma funilaria da região, e as autoridades revelaram um cenário de confusão e tensão.
A chamada para atendimento de ocorrência ocorreu através do Copom (Centro de Operações da Polícia Militar), informando que um homem havia dado entrada na Santa Casa da cidade com ferimentos por disparo de arma de fogo. A equipe policial se deslocou até o hospital, onde encontrou duas pessoas do sexo masculino na sala de espera: o autor do disparo e uma testemunha.
Inicialmente, o autor do disparo tentou ocultar os eventos, alegando que a vítima tinha manuseado a arma e que o disparo havia sido um acidente. No entanto, após uma conversa com as autoridades, ele acabou confessando sua responsabilidade no disparo.
De acordo com o indicado, ele recebeu uma arma de fogo, um revólver calibre 32, de um conhecido colombiano chamado GS, que atua como agiota na região. A intenção do indiciado era mostrar uma arma para a vítima, mas durante o envolvido, acreditando que a arma estava desmuniciada, ele acidentalmente abriu o gatilho, atingindo a cabeça de JC A vítima caiu ao chão, ainda consciente.
Um colega de JC, identificado como D., que dividia aluguel com ele e estava na oficina no momento dos fatos, ao ouvir o tiro, viu o amigo caído e rapidamente buscou ajuda na UPA Santa Marta, aguardando a chegada da equipe do Samu. Enquanto isso, o indicado JL escondeu a arma em um arbusto próximo à funilaria e depois retornou ao local.
O dono da arma, G., foi informado por JL sobre o ocorrido e ambos partiram em busca da arma em uma moto. Após recuperar a arma, G. a levou consigo, deixando-a novamente na funilaria, e então deixou o local com destino desconhecido.
Enquanto D. chegou com a equipe de resgate, um homem aproveitou a confusão na funilaria e furtou o celular da testemunha. Posteriormente, com a vítima já socorrida, o indiciado e a testemunha deixaram o local na moto, trancando a porta da oficina com as chaves dentro, e procuraram localizar o autor do furto do celular nas proximidades do bairro Pantanal, sem sucesso.
Os envolvidos foram dirigidos à Santa Casa para obter informações sobre o estado de saúde da vítima, que, naquela ocasião, estava em estado grave, com o projeto alojado na cabeça, sendo entubada e recebendo tratamento médico.
Diante desses fatos, o indiciado foi detido e teve seus direitos constitucionais informados, sendo tramitado à Central de Polícia Judiciária (CPJ). O delegado de plantão registrou o caso no Boletim de Ocorrência. O autor permanece sob custódia e à disposição da justiça.
Este incidente serve como um alerta sobre os perigos da posse irresponsável de armas de fogo e a importância de manter a segurança em situações delicadas.