Enquanto Brasil sofre com saneamento, Itapira tem 100% de água e esgoto coletados e tratados
Uma matéria veiculada no Jornal Nacional na última segunda-feira, 6 de maio, mostra a realidade de diversos municípios brasileiros que ainda sofrem com a falta de tratamento de água e coleta de esgoto. Apesar da projeção do Plano Nacional de Saneamento Básico estabelecer o ano de 2033 como prazo para aplicar o saneamento básico em todo o país, uma projeção feita pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) aponta que essa realidade deve ocorrer apenas na década de 2060.
No lado oposto desse cenário está Itapira, que há décadas oferece água tratada a 100% de seus munícipes, coleta e trata 100% do esgoto gerado e desde 2017 ainda faz o tratamento e limpeza do lodo para devolver a água ao rio. Soma-se a isso o fato de o município possuir aterro sanitário desde 2002, saindo à frente de inúmeros municípios na preocupação com a destinação correta do lixo, e o recente investimento para a construção do segundo aterro. “Estamos vivendo em uma realidade paralela ao observarmos o cenário do país de um modo geral. Da zona rural ao centro da cidade oferecemos a mesma qualidade de saneamento básico, tudo graças à visão para o futuro do então Prefeito Totonho Munhoz, que fez o investimento necessário para alcançar o que temos hoje”, enfatizou o prefeito Paganini.
Ainda de acordo com a projeção da CNI, para que o Brasil alcance a meta do Plano Nacional de Saneamento Básico em 2033 seria necessário um investimento de R$ 21 bilhões por ano, o que não ocorre. “Fica difícil reverter um quadro como esse em pouco tempo. Se houvesse um planejamento antecipado como ocorreu em nosso município, hoje o custo seria apenas com manutenção do serviço ou investimento em melhorias do que já é ofertado, tal como ocorre hoje em Itapira”, finalizou Paganini.