ACIMG projeta crescimento de 10% nas vendas deste Natal
Mais um Natal chegando, as compras já estão agitando o varejo brasileiro. Com o cenário mais amistoso para a movimentação de pessoas, devido à queda nos casos de covid-19, a esperança e o otimismo estão aquecendo o cotidiano e garantindo um Natal diferente do anterior.
Este é o plano de fundo que embasa o otimismo da Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) paulista para alçar a expectativa no aumento de 5% nas vendas do Natal 2021. A entidade espera que os trabalhadores invistam parte de seu 13º salário em compras, e projeta que R$3,1 bilhões serão injetados na economia, este valor corresponde a uma alta de 47% em relação a 2020.
Em âmbito municipal, a ACIMG (Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu) projeta que as vendas terão alta de 10%, em relação a 2019, pois no ano passado houve uma queda brusca de quase 20%, devido à pandemia. Para a entidade os produtos mais vendidos serão roupas, calçados e outros de menor valor. Já o tíquete médio deve ser entre R$100 e R$150.
“Para Mogi Guaçu vamos apostar que as vendas serão maiores em setores de produtos de menor valor, como no varejo. Além disso, as pessoas estão podendo se encontrar socialmente e este é um fator importante pois todos querem renovar o guarda-roupa, o que impulsiona as vendas na área. Temos muitas notícias de que vários produtos já estão faltando, pois está havendo falta de insumos e também pela compra baixa de produtos, pois as empresas subestimaram as vendas e agora já estão ficando sem estoque”, afirmou Adenilson Junior dos Reis, superintendente da ACIMG.
Além do 13º salário, o cenário de alta imunização da população contra a covid-19, é um ponto levantado pela Fecomércio como propulsor das vendas de Natal. Como pontos negativos, a entidade levanta a inflação, o desemprego e o endividamento das famílias que podem influenciar as vendas.
Vendas por setor, segundo a Fecomércio
Entre as atividades do varejo, o segmento de vestuário é o que deve ter o melhor movimento de vendas no mês, com crescimento estimado de 28%, ante dezembro de 2020, quando mostrou uma retração de 22%, o pior desempenho entre todas na ocasião. Os supermercados (-2%), as farmácias e perfumarias (-3%) e as lojas de móveis e decoração (-5%) devem ser os destaques negativos deste ano.