Campinas registra primeira morte por chikungunya

Foto Carlos Bazan
Homem de 49 anos morava no Jardim São Marcos e tinha comorbidades; óbito ocorreu em abril
A cidade de Campinas (SP) confirmou nesta terça-feira (20) a primeira morte por chikungunya desde o início do monitoramento da doença no município. A vítima é um homem de 49 anos, morador da região atendida pelo Centro de Saúde (CS) do bairro Jardim São Marcos. Ele tinha comorbidades e apresentou os primeiros sintomas em 25 de março, sendo internado três dias depois em um hospital da rede pública. O falecimento foi registrado em 3 de abril.
De acordo com a Secretaria de Saúde, o caso está entre os cinco já confirmados em 2025. Desses, três foram autóctones — ou seja, com transmissão local —, incluindo o óbito. Os outros dois casos se dividem entre um importado de outro estado e um com local de infecção indeterminado.
O município acumula 143 casos de chikungunya desde 2016. Somente em 2024, foram 12 ocorrências confirmadas entre moradores da cidade: quatro autóctones, quatro importadas e quatro em que não foi possível determinar o local exato de transmissão.
A chikungunya é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo responsável pela dengue e pelo zika vírus. Os principais sintomas incluem febre alta, dores intensas nas articulações, dor de cabeça, náusea, fadiga e manchas na pele.
A Secretaria de Saúde reforça a importância da prevenção, com eliminação de criadouros e atenção aos primeiros sinais da doença.