Cavalaria Antoniana acontece dia 09 de junho e marca 46 anos de tradição em Jaguariúna

A Tradicional Cavalaria Antoniana de Jaguariúna está marcada para o domingo, 9 de junho, às 14h, com saída da avenida Antônio Pinto Catão, no balão do Capotuna. Essa é a 46° edição da cavalaria, que todos os anos reúne pelo menos 10.000 cavaleiros e amazonas de Jaguariúna e cidades da região.

São aguardados cavaleiros, amazonas e comitivas inteiras de Jaguariúna, região e até de cidades do interior de Minas para manter o costume de sair por estradas e ruas do município a cavalo. A Cavalaria Antoniana é realizada pela Prefeitura de Jaguariúna por meio da Secretaria de Turismo Lazer e Cultura.

Uma tradição histórica, cultural e religiosa que deve ser conservada, segundo a secretária municipal de Cultura, Maria das Graças Hansen Albaran Santos. “Avós, pais e filhos todos os anos montam em cavalos e percorrem nossa cidade com muita alegria e orações voltadas à Santo Antônio e Nossa Senhora Aparecida. Esses momentos precisam ser perpetuados porque revelam as características de nosso povo, festeiro, devoto e tradicional”.

A história popular conta que a Cavalaria Antoniana começou em 1973, quando um grupo de amigos desfilava pelas ruas de Jaguariúna com uma égua e uma imagem de Santo Antônio em mãos. Tratava-se do pagamento de uma promessa feita ao santo por seu Anísio. Ele queria de volta a égua Cabana, vendida em um “momento impensado” a alguém da cidade vizinha, Amparo e, conta a história popular, que, “com muito custo” o produtor rural conseguiu ter o animal querido para si novamente.

Nos registros da Casa da Memória de Jaguariúna contam que a Cavalaria começou muito antes, em 1946. Quando Padre Gomes e moradores de Jaguariúna organizaram o primeiro desfile à cavalo em homenagem à Santo Antônio.

Percurso

Depois da saída da Fazenda da Barra, os cavaleiros vão seguir pela Rua Maranhão, Avenida Antônio Pinto Catão e Ruas Minas Gerais, Coronel Amâncio Bueno, Júlio Frank. O desfile termina no Centro Cultural. A benção será realizada na Paróquia Santa Maria (Matriz Nova) pelo padre Milton Modesto.

 

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