Defesa Civil de Mogi Guaçu inicia Operação Estiagem e Corta Fogo de 2023

No período entre 1° de maio e 30 de setembro, a Defesa Civil de Mogi Guaçu realiza a Operação Estiagem e Corta Fogo 2023. O intuito da ação é a prevenção de incêndios e outras ocorrências relacionadas a baixa umidade do ar tanto em áreas urbanas quanto nas rurais por meio do trabalho executado pelo Defasa Civil juntamente com os outros órgãos da cidade. 

A equipe de Mogi Guaçu recebeu uma capacitação ministrada pela Defesa Civil da Secretaria do Meio Ambiente e Corpo de Bombeiros (COBOM) do Estado de São Paulo por meio de palestras, treinamentos teóricos e práticos no mês de abril, em Amparo. Desde então, o órgão vem realizando reuniões com Secretarias Municipais e o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE), para discutir a logística de pessoal, de equipamentos e sobre a água de reuso não potável para o combate aos focos de incêndio. 

“Em áreas urbanas, recebemos orientações para realizar a fiscalização sobre o descarte de lixos em áreas públicas e particulares. Já nas áreas rurais sobre os aceiros, que são faixas em volta das propriedades e matas em que a vegetação é eliminada da superfície do solo”, explicou o tenente da Polícia Militar e presidente da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil (Comdec), Gildézio Cezário.  

Segundo ele, para o período de estiagem é feito um plano preventivo com o objetivo de compreender e investir na prevenção dos riscos de causadores de incêndios, como, por exemplo, bitucas de cigarros. “Nesse período, são consideradas zonas de risco, áreas verdes do município e terreno urbanos com vegetação, as quais merecem uma prioridade de observação por parte dos responsáveis”, finalizou.  

Resultados 2022 

Em 2022, as Operações de Estiagem e Corta Fogo registraram a redução de 85% dos focos de incêndio, alinhadas com as denúncias feitas pela população nas áreas urbanas e rurais. “Essa redução aconteceu graças ao trabalho da Defesa Civil, alinhadas com o TG 02086 Mogi Guaçu, COBOM, Administração Regional Martinho Prado Júnior, Estação Experimental do Horto da Fazenda Campininha e empresas privadas, proprietários rurais e conscientização junto a nossa população”, comentou Cezário.