Domingo é dia do Circuito Sesc de Artes
Com uma programação artística, livre e gratuita, que aborda várias linguagens artísticas, o CIRCUITO SESC DE ARTES traz novamente para Mogi Mirim artistas, grupos, coletivos e companhias de longas trajetórias.
Neste ano, o Circuito será realizado no dia 28 de agosto, e é bom lembrar que ele é promovido pelo Sesc São Paulo, em parceria com o Sincomércio de Mogi Mirim e a Secretaria de Cultura e Turismo de Mogi Mirim. Este ano conta com 6 ações artísticas e educativas.
As Artes Visuais e Tecnologias ficam a cargo da Grafiqueta Zine com Ateliê Libélula & Sarau Comics, com um ateliê aberto a experimentações gráficas, voltado para a criação de publicações impressas. A atividade tem o objetivo de empoderar e incentivar os participantes a terem contato com uma nova forma de comunicação social e expressão artística.
O Circo, com o grupo Mix Dux do Rio de Janeiro, é um espetáculo em que Palito e Lucas desafiam as leis humanas jogando facas, torcendo corpos e fazendo música com panelas e outros objetos inusitados, sempre com muito humor e palhaçada. Dinâmica é uma apresentação que reúne técnicas como acrobacia, malabarismo e ilusionismo, levando o público a uma viagem pelos universos do circo e do teatro.
O espetáculo de Dança com Lindy Hop com Behoppers, vindos de Minas Gerais, os artistas do grupo mineiro promovem o resgate do lindy hop, estilo de dança nascido nos EUA, nos anos 1920, considerado uma mistura de breakaway, charleston e sapateado. Após uma apresentação, o grupo convida a plateia a participar de uma animada aula aberta guiada por professores e dançarinos.
A Literatura, com coletivo Brotando em Mim. Os livros e as histórias trazem a possibilidade de conhecer e experienciar aventuras, alegrias, medos e até tristezas. Pensando nisso, o grupo apresenta uma seleção diversa de livros para todas as idades, inclusive bebês.
A Música fica para Drik Barbosa & Banda Bailarinas da cidade de São Paulo, a cantora e compositora paulistana apresenta as faixas do seu disco de estreia – o álbum leva o nome da artista. As músicas partem do rap e transitam pelo pop, passando pelo R&B, pelo funk e pelo pagode, com letras criadas a partir de vivências, que falam sobre o empoderamento feminino e a negritude.
E não pode faltar o Teatro, com o Grupo Bonde também da cidade de São Paulo, a peça baseada numa história real de Abou, um menino africano que foi encontrado dentro de uma mala tentando entrar no continente europeu. Ao som de tambores e violão, atores-narradores apresentam a trajetória do pequeno refugiado que enfrentou dificuldades com criatividade, imaginação e coragem.
Acompanho esse trabalho há muitos anos e a cada vez que ele acontece, eu me emociono com o olhar e a paixão das pessoas que assistem ao espetáculo. Ao levarmos as atividades para as praças, estamos criando pontes significativas entre as pessoas, os artistas e a própria cidade e seus estabelecimentos comerciais, esse é o pensamento do Sincomercio
