Gustavo Reis anuncia novos Secretários de seu governo
No domingo, dia 1º de janeiro, Gustavo Reis anunciou o novo secretariado de seu governo durante a Cerimônia de Posse em Jaguariúna. O prefeito recém empossado, cortou pela metade o número de secretários e manteve apenas oito pastas em seu governo.
Gustavo Reis anunciou os seguinte nomes e suas respectivas áreas: Maria do Carmo Pelisão como Secretária de Saúde, Cristina Catão como Secretária de Educação, Fabiano Urbano como Secretário de Negócios Jurídicos, Valdir Parisi como Secretário de Governo, Cristina Serra como Secretária de Finanças, Maria das Graças Hansen Albaran como Secretária de Cultura e Turismo, Andrea Dias Lizun Bergamasco como Secretária de Assistência Social e Rafael Blanco como Secretário de Esportes.
O Jornal de Jaguariúna conversou com exclusividade com as novas Secretárias de Educação e Saúde, para saber quais as expectativas para as áreas. Acompanhe!
Cristina Catão – Secretária de Educação
Cristina, você sabe como está a situação da Secretaria de Educação atualmente?
Hoje nós temos uma realidade na Secretaria de Educação com alguns déficits em relação à questão financeira e na parte de recursos humanos, amanhã [segunda-feira, dia 2] é que nós vamos conhecer o verdadeiro retrato de como está a área e o que a antiga gestão está deixando para gente.
Existe algum projeto em mente ou alguma coisa que pode ser trabalhada de imediato?
Sim! Nosso foco principal é no próprio projeto de gestão de governo do Gustavo Reis, trabalhar em cima de políticas públicas que beneficiam a população de Jaguariúna, principalmente na questão de educação. Vamos trabalhar para melhorar a qualidade do ensino e proporcionar condições para que os pais possam trabalhar e ter seus filhos na creche. Nossas crianças serão atendidas com muito carinho, respeito e profissionalismo por parte do funcionalismo.
Cristina, 70% do secretariado é composto por mulheres, qual a importância disso para a administração?
Eu acredito que tem um diferencial e o Gustavo acredita muito na competência dessa nova equipe que ele está trazendo para a educação, nós no momento estamos com muita garra, muita energia, muita força para trabalhar e buscar o melhor pra cidade.
Maria do Carmo de Oliveira Pelisão – Secretária de Saúde
Novamente frente a Secretaria de Saúde, Maria do Carmo. Como é retornar?
Sim, de novo. Na gestão passada do Gustavo participei do secretariado, após esse período exerci o cargo de Secretária em outra cidade e estou retornando à Jaguariúna. Vale lembrar que sou concursada aqui da cidade desde 1992 e, a partir de agora, nós temos muito trabalho pela frente e vontade não me falta. O desafio é grande diante deste novo cenário, a crise também afetou a saúde e o que nós temos agora é trabalho, mas também muita dedicação e, com certeza, com muito amor ao que faço.
Poderia nos dizer qual a atual situação da saúde na cidade?
Olha, nós sabemos superficialmente, sem detalhes claros, que existe falta de várias coisas, entre elas de medicação. Existia uma grande quantidade de funcionários contratados por RPA (Recibo de Pagamento Autônomo), sem concurso público. Agora que assumimos vamos fazer uma análise situacional, fazer um diagnóstico pra ver o real tamanho do problema, para começarmos a resolver de acordo com as prioridades. Como já disse, a questão financeira não está fácil, por isso, vamos apontar primeiramente as prioridades, os pontos fortes, o que a população tem mais necessidade para daí a fazermos um planejamento para os quatro anos.
A UPA é um assunto que foi muito falado durante o período de campanha. Ela vai continuar existindo? Volta a ser 24 horas ou a questão financeira ainda vai ser um empecilho?
A primeira coisa que eu tenho que fazer é um diagnóstico, como eu havia falado, inclusive os funcionários da UPA eram 100% RPA, mas eu sei que é plano de governo do Gustavo e é uma questão de estratégia de saúde. O projeto da UPA foi implantado para desafogar o hospital e para atender urgência e emergência, e nós pretendemos voltar com ela funcionando a todo vapor, mas isso vai depender da questão financeira e da situação em que a encontrarmos. Nós vamos ter os próximos quatro anos para planejar, mas a UPA é uma das prioridades, porque quando falamos do atendimento de urgência e emergência a unidade acaba sendo prioridade. Para sintetizar, no primeiro mês iremos fazer essa avaliação e poderemos ver por completo quais serão os primeiros pontos e as ações em curto prazo, para iniciar a UPA 24 horas.
Matéria: Caroline Belini e Monique Lima