Mogi Guaçu regista média de infestação predial pelo Aedes aegypti de 0,8% em janeiro

Segundo pesquisa da Vigilância Epidemiológica (VE), o Índice de Infestação Predial (IIP) do município ficou em 0,8% para infestação pelo Aedes aegypti realizado em janeiro de 2023. O número apontou um padrão satisfatório, inferior ao limite de 1% recomendado pelo Programa de Epidemiologia e Controle de Doença de Mogi Guaçu.  

No entanto, essa mesma pesquisa mostra que houve um aumento no número de larvas encontradas do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya na cidade em comparação ao último levantamento feito em outubro de 2022, quando o município registrou índice de infestação de 0,07%. De acordo com o programa de epidemiologia de Mogi Guaçu, abaixo de 1% é o ideal (baixo risco de infestação), de 1% a 3,9% é considerado médio risco e acima de 4% alto risco.  

Em Mogi Guaçu, são 25 áreas de cobertura de combate à doença e, deste total, as situações mais críticas foram encontradas em oito delas, sendo nas regiões das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do Zaniboni II com 7,5%, Santa Terezinha (3%), Hermínio Bueno (2,5%), Zona Norte (2,11%), Guaçu Mirim e Ypê Pinheiros (1,67%), Rosa Cruz (1%), Zaniboni I (0,56%) e Ypê II (0,38%). Nas demais, o índice ficou em zero.   

A bióloga da VE, Cristiana Monteiro Ferraz, disse que, apesar do resultado ser considerado positivo, a população deve continuar atenta na prevenção contra à dengue, zika vírus e febre Chikungunya para que a média de Mogi Guaçu continue abaixo do limite estipulado pelo programa epidemiológico.  

“Ainda que o índice seja bom e a situação de controle, não podemos afrouxar nos cuidados preventivos porque em oitos áreas de cobertura houve infestação do mosquito. Por isso, pedimos que toda a população mantenha os cuidados em suas casas, quintais e comércios eliminando recipientes que possam acumular água e favorecer a reprodução do mosquito”, comentou.  

Casos
Em Mogi Guaçu, até o momento, são seis casos confirmados de dengue em moradores do município, segundo relatório divulgado pela Vigilância Epidemiológica realizado entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro. Os dados apontam que houve o registro de 148 casos negativos e oito exames aguardam o resultado, totalizando 162 casos notificados.