Mogi Mirim está presente na 17ª Conferência Nacional de Saúde

Os delegados de Mogi Mirim, presentes na 17ª Conferência Nacional de Saúde, que está sendo realizada em Brasília (DF), elogiaram a diversidade do encontro e os temas que estão em debates nesses quatro dias do evento.

O professor João Pedro Ricaldes, a dentista Clarisse Chabregas e a enfermeira Viviane Negretto Bandiera, representando os usuários, os trabalhadores em Saúde e os gestores, respectivamente, são os delegados mogimirianos presentes na conferência, que começou no último domingo (2).

A abertura do evento, inclusive, contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade, mais de seis mil delegados dos 27 estados brasileiros, assim como representantes da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), que aproveitaram a conferência para apresentarem um diagnóstico sobre as lições do pós-pandemia no Continente.

Vale lembrar que antes desse encontro Nacional, mais de dois milhões de pessoas participaram das conferências municipais, de onde foram escolhidos os temas a serem apresentados em Brasília, assim como os delegados que representariam os municípios presentes no encontro.

“Realmente, a diversidade chama a atenção, como por exemplo, os delegados indígenas do Pará e Maranhão”, observa João. Ele acrescenta que a Conferência Nacional, basicamente, replica o que foi discutido nas cidades, ou seja, o controle social para a melhoria da qualidade da Saúde, a necessidade da transparência no repasse e utilização das verbas, dentre outros.

“O que estamos ouvindo são diferentes comunidades falando, basicamente, sobre os mesmos problemas. E é muito bonito ver essa união em busca de soluções que possam beneficiar a todos”, acrescentou. João também fez questão de enaltecer a luta de todos pelo fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde).

Já para Clarice Chabregas, o encontro de Brasília é um poderoso instrumento democrático pata a construção de do SUS. “Está bonito de ver essas mais de seis mil pessoas lutando por um mesmo objetivo”, acrescentou.

Para ela, os problemas mudam sempre, mas a luta pelo fortalecimento do SUS continua. “É interessante ver que as propostas escolhidas na conferência municipal sejam, praticamente, as mesmas em âmbito nacional”, disse. A conferência, que acontece a cada dois anos, termina nesta quarta-feira (5).