Rafa Zimbaldi apresenta projeto de lei para escolas terem botão de pânico
O que motivou deputado foi o ataque de aluno em escola da Vila Sônia, na zona oeste da Capital Paulista. Uma professora morreu e outras pessoas ficaram feridas
O deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania), apresentou na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) projeto de lei que obriga a instalação se botão de pânico em todas as escolas públicas e privadas.
O botão permite o acionamento imediato da polícia em caso de emergência. “O acionamento do botão de pânico deve ser acompanhado de um alarme sonoro e visual, que informará a todos que uma situação de emergência está em curso”, afirma Rafa Zimbaldi.
“O botão de pânico é uma medida simples e eficiente para permitir o contato direto entre a escola e a polícia local em casos de emergência, garantindo uma resposta rápida e eficaz em situações de perigo. Além disso, a instalação do botão de pânico pode ajudar a prevenir situações de risco, uma vez que a presença do equipamento pode inibir potenciais agressores”, escreveu o deputado Rafael Zimbaldi na justificativa do projeto que foi amplamente debatido nesta semana na Alesp.
O projeto estabelece que o acionamento do botão de pânico poderá ser realizado por qualquer funcionário da escola, professor ou aluno em “situações de perigo iminente, tais como invasões, ameaças de atentados, atos de violência ou outras situações que coloquem em risco a segurança dos alunos e funcionários”. Após o alarme, a polícia se deslocar imediatamente para o local da ocorrência.
Imagens de uma câmera de segurança da Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, mostraram o momento em que um aluno de 13 anos invadiu a sala de aula e esfaqueou uma professora. Foram desferidas ao menos 10 facadas. Elisabeth Tenreiro, 71 anos, foi levada ao Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, mas, como apresentava quadro clínico muito grave, não resistiu e morreu.