Sem conservação, rodovia dos agricultores é um risco para motoristas

O estado de conservação (ou a falta dela) da rodovia dos agricultores, vicinal que liga Mogi Mirim a Artur Nogueira é tão ruim, que muitos motoristas que habitualmente a utilizam para fazer a viagem entre os dois municípios preferem rodar cerca de 12 quilômetros a mais, via Holambra, pela rodovia SP 340 (Campinas/Mogi).

Porém, e quem reside nas centenas de propriedades que existem ao longo da via? Precisam se sujeitar ao risco constante que ela representa, não só pelo péssimo estado do asfalto, ou o que sobrou dele em alguns trechos como pela sinalização inexistente, grande número de veículos pesados e a ausência de acostamento para uma necessidade urgente. E o problema acontece em toda sua extensão, desde Artur Nogueira e vice-versa.

Segundo moradores e proprietários de sítios, fazendas e chácaras ao longo da rodovia, os problemas se arrastam há anos e as providências tomadas pelas prefeituras de Mogi Mirim e Artur Nogueira são muito poucas e não acabam com as dificuldades, que são ainda maiores no período de chuvas mais intensas.

Os buracos aumentam rapidamente e são difíceis de enxergar durante a noite, o que pode ocasionar acidentes graves, como o que ocorreu com o jovem Henrique Gonçalves da Silva, de 18 anos, morreu em março de 2016, vítima de atropelamento na rodovia, quando foi atingido por uma pick-up e não resistiu aos ferimentos.

Este é apenas um entre os muitos acidentes graves que aconteceram na rodovia nos últimos anos que causaram a morte ou ferimentos em diversos motoristas.

Sem previsão
“Não há um cronograma de recuperação da rodovia. Ela esteve abandonada por anos e no momento, estamos fazendo uma operação ‘tapa buracos’ em caráter emergencial, em parceria com DER. É importante dizer que o prefeito Ivan, continua trabalhando para conseguir novas parcerias e recursos para a recuperação total da vicinal”, disse o secretário de Obras e Serviços de Artur Nogueira, Adauri Camargo.

A última recuperação do asfalto no território mogimiriano aconteceu há mais de seis anos, coincidência ou não, na segunda gestão do atual prefeito Carlos Nelson Bueno. Porém, a má qualidade do asfalto que foi colocado permitiu que a situação chegasse ao ponto em que se encontra atualmente.

 

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