Vacinação já é rotina em Mogi Guaçu
A decisão da Secretaria de Estado da Saúde, de liberar a vacinação contra a febre amarela para todo o Estado, não altera a rotina das Unidades de Saúde de Mogi Guaçu, onde a vacina já está disponível para todos.
O motivo é que Mogi Guaçu já é classificada como Área de Recomendação de Vacina desde 2015 pelo Ministério da Saúde pelo fato de se localizar próximo de regiões que registram casos positivos da doença.
O Governo do Estado decidiu estender a vacinação a todos os municípios depois que dois homens que residiam na capital foram infectados em Mairiporã, na Grande São Paulo, e morreram em dezembro.
Em face da incidência de casos positivos em municípios próximos e do sul de Minas Gerais, a Vigilância Epidemiológica de Mogi Guaçu intensificou a vacinação nos postos médicos e na zona rural no ano passado.
No primeiro bimestre de 2017 a procura pela vacina aumentou bruscamente no Município em consequência de um erro por parte da imprensa, que divulgou que Mogi Guaçu seria “Área de Risco”.
Na verdade, Mogi Guaçu é considerada “Área de Recomendação de Vacina” por prevenção, devido à sua localização próxima de regiões classificadas como “Área de Risco”. Não há, portanto, motivo para alarde.
Podem receber a vacina crianças a partir dos nove meses de idade até idosos com 60 anos. Idosos com mais de 60 anos podem ser vacinados desde que mediante avaliação médica.
Portadores de doenças crônicas (comorbidades) e de HIV também podem ser imunizados contra febre amarela, desde que por recomendação médica.
A vacina é contraindicada para grávidas e mulheres que amamentam crianças com menos de seis meses, alérgicos a ovos e derivados, pacientes com câncer em tratamento de quimioterapia ou radioterapia.
A Vigilância Epidemiológica esclarece que as pessoas que já foram vacinadas não precisam tomar outra dose porque já estão imunizadas contra a febre amarela.
O Município de Mogi Guaçu não tem registro de casos positivos da doença, que na forma silvestre é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes e na área urbana, pelo Aedes aegypti, mesmo vetor dos vírus de dengue, zika e chikungunya.
Matéria: ASCOM