Violência contra a mulher é tema de debate na Câmara

Susi Baião

Violência física, psicológica, sexual, moral e patrimonial. Essas formas de violência contra a mulher foram abordadas no debate “Feminicídio e a Violência contra a Mulher”, realizado na noite da última quinta-feira, dia 22, no Plenário da Câmara Municipal.

De autoria dos vereadores Silva e Tais, o encontro contou com a participação da deputada federal Polyana Gama, delegada da cidade Juliana Menardo, diretora de desenvolvimento sustentável Carolina Lima, Professora da UniFAJ Camila Moura, secretária de assistência social Andrea Lizum, secretária de saúde Maria do Carmo Pelisão, secretária de educação Cristina Catão, as secretarias que fazem parte do programa Patrulha Maria da Penha coordenada pela GM Roberta, o prefeito Gustavo Reis e a vice-prefeita Rita Bergamasco, autoridades além do público de pessoas de diferentes entidades.

Durante o evento foram realizadas várias palestras, no qual a população teve participação. A vereadora Tais destacou a importância deste evento. “Para mim foi um evento importantíssimo no cenário feminino onde foi destacado o feminicídio e principalmente a violência contra a mulher. Nos reunimos para incentivar a vítima ou agressor a se conscientizar. Foi maravilhoso, no qual tivemos a participação da população e de várias pessoas importantes no quadro político da nossa cidade, com a presença espetacular da deputada Polyana Gama (PPS), política que defende os direitos das mulheres. Foram debates fundamentais, deveríamos ter mais eventos sobre esse tema”, destacou.

Durante o debate, a delegada da cidade Juliana Menardo apresentou as estatísticas e falou da importância do evento. “Foi um evento muito produtivo, daqueles que surtem efeito esclarecedor, pois informa a população feminina de seus direitos e de como elas podem lutar por eles. Um dos meios para se combater a violência contra a mulher é esse debate interdisciplinar, e acredito que esse objetivo foi alcançado”, pontuou.

Já o vereador Silva disse que a violência contra a mulher ainda é um problema de fragilidade psicológica, alimentado pela vergonha e pelo medo de novas agressões. “Uma mulher quando agredida fisicamente, traz consigo uma enorme gama de agressões psicológicas, patrimoniais e morais duradouras, sendo muitas vezes permanente. Embora o poder público do nosso município tem desenvolvido políticas públicas para atuar nesse caso, a violência doméstica é um mal que deve ser combatido por todos nós. Esse debate serviu não só para prestar homenagens as elas, mas ressaltar a responsabilidade da sociedade”, concluiu.

No final do evento ocorreu uma homenagem às policiais militares, guardas municipais e a equipe do Centro de Atenção à Mulher no município, projeto inédito desenvolvido pela secretaria municipal de saúde com o objetivo de acolher a mulher jaguariunense e atender suas necessidades.

 

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