Conheça as medidas econômicas propostas pelo Governo Federal
O Governo Federal tem lançado medidas econômicas emergenciais para amenizar os efeitos negativos que a pandemia do novo coronavírus tem causado na população e no mercado.
AINDA NÃO ESTÁ EM VIGOR
O pagamento de R$ 600 para trabalhadores informais e desempregados passou por votação na segunda-feira, 30, no Senado, e agora vai para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.
Sendo assim, a Secretaria de Promoção Social informa que não está realizando nenhum tipo de cadastro e que também não existe plataforma online para que isso seja feito, pois a medida ainda não tramitou pelo legislativo federal.
JÁ ESTÃO EM VIGOR:
INSS
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) está antecipando a primeira parcela do 13º de aposentados e pensionistas da entidade. A primeira parcela será paga entre 24 de abril e 8 de maio e a segunda parte do pagamento cairá entre os dias 25 de maio e 5 de junho.
A primeira parcela do 13º salário corresponderá a 50% do valor do benefício. A segunda parte cairá na conta já com o desconto do Imposto de Renda.
Além disso, o instituto suspendeu a realização de provas de vida por 120 dias, medida tomada em prevenção ao coronavírus.
Bolsa Família
O Governo Federal liberou R$ 3 bilhões para ampliar o programa Bolsa Família. Com a injeção de verba, fica garantida a entrada de 1,2 milhão de famílias em abril, chegando a 14.290 milhões de famílias.
O recurso será usado para conceder benefício para quem já estava na fila. O programa atende a famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais.
Para poder participar do programa, é necessário ser cadastrado no Cadúnico. Após a avaliação do governo, é emitido um cartão pela Caixa Econômica Federal para recebimento do pagamento. Mogi Guaçu possui 2.635 famílias que recebem o benefício.
Renegociação de empréstimos e financiamentos imobiliários
Os bancos brasileiros estão autorizados pelo Banco Central a estender o prazo de parcelas de empréstimos e financiamentos imobiliários, medida válida tanto para pessoa física quanto pessoa jurídica.
As prestações podem ser passadas dois meses para frente, ou três no caso da Caixa, para quem está com o financiamento em dia. Para solicitar a pausa, os clientes devem entrar em contato com o banco e renegociar o prazo de vencimento.
Não há multa por atraso caso haja a repactuação do vencimento, mas o valor total do financiamento pode ser recalculado com as taxas de juros já vigentes.