GOLFINHOS, OS PRÍNCIPES DOS MARES
Eles são encantadores, inebriam a alma daqueles que assistem seus saltos em mar aberto. São amorosos, não fazendo mal a ninguém e crianças ficam com os olhos brilhando de encantamento, enternecidos e inebriados de amor, pois, eles são, realmente, demais. Refiro-me aos belos e chamativos golfinhos.
Esses cetáceos são considerados uma das espécies mais inteligentes entre todos os animais, muito simpáticos, afáveis, possuindo grande capacidade cognitiva, reconhecendo a si mesmos em reflexos, competência testada em Aquário Nacional de Baltimore, EUA.
Vivem em cardumes, passando, inclusive, conhecimento, principalmente, para os filhotes. Há liderança entre eles e o líder é muito exigente, emitindo sons diferenciados para cada situação diferenciada.
Se um golfinho estiver se afastando dos demais, há um som especial, chamando-o de volta; se houver dois brigando entre si, emite um som mais forte, advertindo-os, chamando a atenção dos mesmos. Entre eles não pode haver distensão. É ordem do líder que zela por todos eles.
Há uma característica singular entre eles: segundo o periódico americano Nature Ecology and Evolution, acreditem, são capazes de reconhecerem-se e chamarem por nome, um a um.
Eu, como estudioso da causa protetiva dos animais, jamais imaginei tal possibilidade entre esses lindos animais. Parece que estão sempre “sorrindo”. Incrível!
Há uma outra identidade bem própria da espécie e bem singular: se algum ser humano estiver se afogando próximo a um deles, a pessoa é levada para a beira da praia pelo animal, uma vez que, não atacam seres humanos, a não ser se houver sangue no local.
Mas, geralmente, salvam essas vidas. Eles são fantásticos e não é à toa que são considerados os príncipes dos mares.
Infelizmente, há algo negativo quando o assunto são golfinhos ou baleias. Trata-se da caça indiscriminada por parte do Japão, na Ilha de Taiji, quando são mortos com requinte de crueldade para exploração comercial da carne desses lindos animais.
Outra parte capturada, é vendida para alguns aquários no oriente. É incompreensível que muitos humanos matem esses lindos animais, dóceis, brincalhões que parecem entender que a vida vale a pena ser vivida, com amor e simplicidade.
É bom lembrar que eles também são seres sencientes, portanto, sentem dor, têm emoções e sentimentos como todos nós. Um dia, creio eu, a Humanidade evoluirá e então saberá respeitar a vida onde ela se manifestar.
É questão de tempo, mas, com certeza, os tempos irão mudar para melhor e pelo bem da fauna em amplo espectro. Por isso, sempre insistirei: tem-se que educar desde a tenra idade nas escolas para pôr-se fim à perseguição a todos animais existente no planeta.
-Eu penso assim!
Gilberto Pinheiro é jornalista, palestrante em escolas, universidades, destacando a senciência e direitos dos animais.