COMISSÃO DE SAÚDE DA ALESP VISITA MOGI GUAÇU E ESTIVA GERBI
A deputada é autora do Projeto de Lei 292/21, que instituiu um programa de suporte emocional para crianças e adolescentes
A deputada estadual Patrícia Bezerra (PSDB), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), estará em Mogi Guaçu e em Estiva Gerbi nesta sexta-feira, 17/09, em visita às Apaes dos municípios. Atenta a importância das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais, a parlamentar irá conhecer as unidades e suas principais demandas. “As Apaes prestam um serviço essencial aos municípios oferecendo melhor qualidade de vida as pessoas com deficiência, com inclusão social e melhor relacionamento e comunicação com a família. Merecem total apoio e atenção do poder público”, destaca a deputada. Além de defender a bandeira da Saúde no Estado, Patrícia Bezerra, que é psicóloga, atua a favor de políticas públicas voltadas à saúde mental.
Neste Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio, ganhou destaque o Projeto de Lei 292/21, de sua autoria, que instituiu um programa de suporte emocional para crianças e adolescentes nas escolas públicas doEstado de São Paulo. O projeto foi aprovado pela Assembleia Legislativa na sessão de 24 de agosto. A proposta tem o intuito de priorizar e garantir o atendimento junto à Rede de Atenção Psicossocial (Raps) para adolescentes e crianças que sofrem de transtornos mentais consequentes da pandemia da Covid-19. “Diante da pandemia, os problemas emocionais de muitos adolescentes e jovens se agravaram com o isolamento social, a perda de entes queridos e as aulas interrompidas.
Todo esse estresse e insegurança sobre o futuro desses jovens geram o aumento nos sintomas de depressão e ansiedade”, destaca a deputada, com base em recentes estatísticas. Ela cita a pesquisa da Fundação Lemann, do Instituto Natura e Datafolha, que ouviu os pais de alunos matriculados ou fora da escola e jovens de 10 a 15 anos. De acordo com o levantamento, três em dez entrevistados disseram que perderam o interesse pela escola; sete em dez sentiam falta de estudar. Mais da metade ganhou peso. Quase a metade está dormindo mais, 44% dos jovens estão mais tristes e 60% sentem falta do convívio social e dos amigos.
Os dados foram divulgados em julho de 2021 ganharam destaque da imprensa nacional:
Segundo o texto do projeto, os atendimentos clínicos e psicológicos deverão ser realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em modalidade presencial ou virtual e envolvendo, além da criança, a família, a comunidade, a escola, a rede social, e os serviços de saúde por equipe multidisciplinar. A proposta tem como objetivo prevenir, identificar e promover o tratamento de sofrimentos e transtornos mentais de crianças e adolescentes, considerados, em especial, os agravos advindos da pandemia da Covid-19: “Práticas e políticas públicas voltadas para a promoção de saúde mental e prevenção do suicídio são de extrema relevância nesse momento”, destacou a parlamentar. O projeto aprovado segue para análise do governo estadual, para sanção ou veto.