Pilotos da Gold Turismo isentos de eventual repescagem na 36ª Cascavel de Ouro
Perspectiva de excedente no número de carros inscritos não compromete metas de participantes do campeonato que terá sua segunda etapa em julho
O primeiro ano de disputa da Gold Turismo tem revelado grids expressivos. O Festival de Verão, evento extracampeonato que marcou o início da categoria em Interlagos, reuniu 41 carros. A primeira etapa, também no circuito paulista, ocorreu em pleno fim de semana de Páscoa e teve total de 40 carros. Para a segunda etapa, que devolverá a disputa Interlagos no dia 17 de julho, já há mais de 40 carros inscritos, com perspectiva de grid superior a 50.
A adesão crescente de pilotos e equipes é fruto da atratividade do campeonato criado para acolher carros de Marcas 1.6 de modelos já descontinuados pela indústria. Isso traz um panorama adicional na preparação para a terceira etapa. O evento de 29 de outubro terá em disputa a 36ª edição da Cascavel de Ouro, uma das provas mais tradicionais do automobilismo brasileiro. Os organizadores preparam-se para lidar com um excedente no número de carros inscritos.
“A Gold Turismo tem atraído cada vez mais pilotos e equipes. Em Cascavel isso tende a se acentuar, pelo fato de valer a Cascavel de Ouro”, frisa Luc Monteiro, organizador da categoria. “Em outros anos, com a Cascavel de Ouro não atrelada a campeonatos, havia procedimentos de repescagem, em que os treinos classificatórios determinavam quem corria e quem ficava fora. Agora isso muda. Os pilotos que já estão no campeonato terão vaga assegurada”, antecipa.
Monteiro, que também participa da Gold Turismo como piloto, estima que entre 35 e 40 carros do campeonato estarão no grid da etapa cascavelense. “É um levantamento que vamos fazer piloto a piloto entre a etapa de Interlagos e o começo de agosto. Uma vez tendo as confirmações de quem estará no evento saberemos quantas vagas vamos poder disponibilizar para as equipes que estão nos procurando com interesse pontual na Cascavel de Ouro”, explica.
A perspectiva de excedente no número de carros justifica-se pelo próprio histórico do evento. “Em 2018, por exemplo, tivemos 70 carros inscritos para a Cascavel de Ouro, e os procedimentos de ‘repescagem’ apontaram os 55 pelos tempos de voltas dos treinos. Para o evento de outubro próximo, a prioridade será dos pilotos que já vêm cumprindo o campeonato, que tiverem participado de pelo menos uma das etapas de Interlagos”, antecipa Luc Monteiro.
A Gold Turismo tem quatro categorias. Duas delas, Pro e Super, são classes de graduação dos pilotos. A Master é exclusiva para participantes com idade mínima de 50 anos. “O piloto dessa faixa etária pode optar, também, por participar pela Pro ou pela Super. Nesse caso, para efeito de campeonato, ele deixa de ser Master”, segundo o organizador. A classe Light tem diferenciação técnica, acolhendo carros menos potentes e com rodas de aro de 13 polegadas.
O evento de 29 de outubro no Autódromo Internacional Zilmar Beux será composto, ainda, pelas corridas da terceira etapa da Gold Classic – categoria que em 2021 pôs a Cascavel de Ouro em disputa. Também em sua terceira etapa, o campeonato da Gold Classic dividirá seu grid em Cascavel, proporcionando quatro corridas. Duas delas terão na pista os carros da Divisão 1 e da Divisão 2. Nas outras duas estarão os carros da Divisão 3, da Divisão 4 e da Premium.