Presidente da Câmara de Holambra ficará afastado
O presidente da Câmara de Holambra, Pedro Weel (PTB), pediu afastamento por 30 dias para tratar de problemas de saúde. O requerimento foi aprovado por unanimidade na 14ª sessão, que aconteceu no último dia 8. Na próxima sessão, a ser realizada em 15 de junho, o vice-presidente da Casa, José Zan (Zé Cabelo-PPS), assumirá a presidência interinamente e o suplente Mario Luiz Sitta (PP) tomará posse, completando o grupo de nove vereadores até o retorno de Pedro. A licença passou a valer a partir do dia 12 de junho.
Pedro Weel agradeceu a aprovação da emenda que permitiu seu afastamento e mostrou-se confiante em uma breve recuperação. Deu ainda alguns conselhos a Zé Cabelo sobre suas novas atribuições como presidente interino e disse acreditar num bom desempenho deste na condução do Legislativo.
Por sua vez, Zé Cabelo fez um desabafo emocionado em tribuna sobre o falecimento recente de sua mãe, vítima de atropelamento. Agradeceu o apoio dos demais vereadores e mostrou-se preocupado com a possibilidade de que o motorista responsável não seja punido adequadamente pela justiça.
ONÇA PRETA
Eduardo da Silva (Pernambuco-PSD) voltou a criticar a administração municipal durante seu pronunciamento. Listou gastos que considerou inapropriados como os descritos no empenho 2677, de pouco mais de R$ 70 mil, à empresa Rio da Onça Preta, de Jaguariúna, referente à limpeza e manutenção da área verde do mini sítio (que atualmente funciona como centro de atendimento para educação especial). O empenho é de junho de 2014. Em maio de 2015 a mesma empresa recebeu R$7,7 mil por retirada de aguapés do lago do Holandês conforme descrito no empenho 2240.
Pernambuco também manifestou descontentamento com a falta de uniformes e kit escolar para estudantes da rede municipal, e reclamou dos valores destinados ao auxílio transporte para estudantes.
O plano Municipal de Educação continua preocupando Géza Árbocz. O vereador voltou a apontar ausência de dados que projetem o crescimento da demanda na rede pública para os próximos anos e assinalou que há inconsistências no número atual de alunos apresentado no plano. O pouco tempo para a análise e discussão do projeto de lei relativo ao plano também preocupa: protocolado no último dia 11, o projeto deve ser aprovado até 24 de junho.
Também na área da educação, Géza lembrou que as licitações de compra de kit escolares e uniformes, publicadas através de editais recentemente, foram questionadas junto ao tribunal de contas e ambas foram canceladas. “O plano municipal de educação é uma enganação. O procedimento para compra de artigos essenciais para os estudantes no mês de junho tem que ser refeito. Isso não é colocar a educação como prioridade”, apontou o vereador.