Rafael Infante apresenta seu solo de humor “InfantaRIA”
A Teatro GT traz para o interior do estado de São Paulo, Rafael Infante, do “Porta dos Fundos”, em seu solo de humor “InfantaRIA”. Apresentação única 11 de setembro (sexta), às 21h, noTeatro Municipal, em Jaguariúna.
“InfantaRIA” é um espetáculo de humor, inspirado nas situações cotidianas, nas observações culturais, na inteligência do texto e principalmente na habilidade de fazer rir. Rafael Infante atua e assina o texto em parceria com sua esposa, Tatiana Novais. Nesse solo, Infante prova que existe muita coisa ainda que não foi dita num stand up. Uma experiência que se modifica a cada apresentação, incluindo sempre novas observações, música, improviso e personagens que trazem uma lente de aumento da vida trivial.
No solo, o ator aborda temas conhecidos, mas sempre com piadas e conclusões diferenciadas. É o humor puro e latente. Humor de identificação, um humor que retrata a vida de todos nós. Por isso a catarse e, junto com ela a gargalhada.
Estamos na geração Internet, que aliás, é a principal divulgadora dos comediantes nos dias de hoje. Rafael Infante, (ator do fenômeno Porta Dos Fundos), junto com a Internet consegue arrastar um público inteligente, antenado, de raciocínio ágil, exigente e sem idade, que está disposto a se divertir não só assistindo aos vídeos do youtube, mas também saindo de casa para vivenciar a experiência, gargalhando ao vivo, junto com o ator.
RAFAEL INFANTE
O ator Rafael Infante, 29 anos, sabe interpretar um deus polinésio e imitar Maria Bethânia. Sabe fazer muita gente rir com os vídeos e séries do ‘Porta dos Fundos’, canal de humor do YouTube, que agora pode ser curtido também no canal Fox de TV, e sabe ser o complexo Charlie Babbitt na peça ‘Rain Man’, na qual foi dirigido por José Wilker.
Eclético, ele tem se destacado por suas diversas facetas e diz não ter preferência por personagens. ‘Sou ator’, enfatiza. No ‘Porta dos Fundos’, Infante já criou moda. Uma das frases de seu personagem no vídeo ‘Deus’, em que vive o deus de uma tribo da Polinésia, vem sendo repetida pelas pessoas nas ruas: ‘Errou feio, errou rude’. A fala, que não estava no roteiro, foi improvisada por ele e deu certo. ‘Esse retorno é incrível. Sem querer parecer prepotente, esperava por ele. Amo o que faço, acho que isso é consequência’, conta.
Foi há cerca de sete anos que Infante percebeu que interpretar poderia se tornar sua profissão. Na época, fazia faculdade de artes cênicas e foi chamado para participar de um grupo de improviso, o Avacalhados, que contava também com a direção de Fábio Porchat. ‘Desde pequeno, sempre gostei de ser ator. Não tinha o olhar profissional, mas me lembro de levar toda a família à sala para que me vissem’, conta.
Mas, antes de decidir por essa carreira, Infante investiu na música. Na época em que fazia faculdade, era vocalista de uma banda chamada Preto Tu. ‘Tocávamos rock brasileiro’, lembra. Mas o sonho de cantar acabou ficando para trás. ‘Fui deixando o grupo naturalmente’, relembra. ‘Mas ainda penso em trabalhar com música, gosto de compor.’ Entre seus ídolos estão Caetano Veloso e Maria Bethânia, a quem, de brincadeira, também imita. ‘Sou apaixonado por eles. Acompanho tudo’, afirma.
Seus mais recentes trabalhos são: “Muita Calma nessa hora 2”, filme de Bruno Mazzeo, “Divã 2”, filme no qual é protagonista junto com Vanessa Giácomo, “Divertics” programa da TV Globo, onde contracenou com Luís Fernando Guimarães, Leandro Hassun, entre outros.