Adulteração de Sinal em Mogi Guaçu: Ocorrência na Noite de 17 de Maio

Na noite de 17 de maio, uma ação policial em Mogi Guaçu resultou na apreensão de duas motocicletas com sinais de adulteração. A operação começou durante um patrulhamento pela Avenida Júlio Xavier da Silva, onde uma unidade de serviço avistou um comboio de motocicletas, destacando-se uma delas que ostentava um emplacamento modelo Mercosul com numeração alfa-numérica, uma irregularidade. O condutor da moto, que trajava uma blusa azul, foi abordado, mas a operação não terminou aí.

A equipe de patrulha continuou sua vigilância pela Avenida Júlio Xavier da Silva e ruas adjacentes, culminando na Rua Neonelo Donegá. Lá, encontraram a motocicleta mencionada anteriormente estacionada ao lado de outra motocicleta, que também possuía um emplacamento adulterado. As pessoas presentes no local foram abordadas e qualificadas, mas nenhuma atividade ilícita foi encontrada entre elas, resultando na liberação dos indivíduos após a verificação.

Ao consultar o emplacamento da primeira motocicleta, constatou-se que se tratava de uma HONDA/CG 125 FAN, cinza, originária de Atibaia, com baixa permanente e vendida em leilão. A numeração do chassi e do motor estavam suprimidas, impedindo a confirmação da veracidade do emplacamento. Posteriormente, foi realizada outra consulta que indicou o emplacamento de um FIAT/PALIO FIRE, vermelho, de São Bernardo do Campo, discrepando com o veículo encontrado. Após verificar o chassi, foi identificado o veículo correto: uma HONDA/CG 125 TITAN KSE, azul, de Piracicaba, com licenciamento atrasado desde 2010.

Em contato com a CPJ de Mogi Guaçu, o escrivão informou que o delegado de plantão, que solicitou a apresentação da ocorrência. O COPOM foi acionado para o transporte das duas motocicletas e o guincho compareceu ao local para a remoção dos veículos. Durante o processo, o proprietário de uma das motocicletas adulteradas, identificado como J., apareceu e, em conversa informal, admitiu ter adquirido a moto de um amigo, sabendo que ela era oriunda de leilão.

Diante dos fatos, J. recebeu voz de prisão, teve seus direitos constitucionais lidos e foi conduzido  até a CPJ de Mogi Guaçu. Lá, o delegado  ouviu o proprietário da motocicleta e elaborou o Boletim de Ocorrência. Após os procedimentos de polícia judiciária, J. foi liberado, enquanto as duas motocicletas permaneceram apreendidas.