Em Mogi Guaçu não há caracterização de surto de Gripe A

O primeiro paciente de Mogi Guaçu soropositivo para gripe A causada pelo H1N1, um dos subtipos do vírus influenza, é uma mulher de 49 anos, que está internada na Santa Casa. Ela apresenta comorbidade, isto é, duas ou mais doenças relacionadas, pois é hipertensa. Seu quadro clínico é considerado grave e por isso está sendo tratada na UTI.

De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica atualizados na segunda-feira, dia 4, de um total de 20 notificações, é o segundo caso confirmado no Município este ano. O primeiro também foi notificado pela Santa Casa, que prestou o atendimento, mas o paciente, um adolescente de 17 anos, que já recebeu alta, mora na cidade de Estiva Gerbi.

Das 20 notificações registradas a partir de 1º de janeiro, três exames resultaram negativo para A H1N1. Os pacientes são duas mulheres de 40 e 47 anos e um adolescente de 14. A mulher de 40 anos era paciente do Hospital São Francisco e chegou a fugir da internação. Ela foi localizada pela Vigilância Epidemiológica e medicada antes de sair o resultado.

A paciente de 47 anos é de Mogi Guaçu e o adolescente de 14 anos é de Mogi Mirim. Ambos foram atendidos na Santa Casa e já receberam alta médica. Na UTI da Santa Casa estão internados com suspeita da doença um morador de Mogi Guaçu, de 59 anos, e um de Tambaú, de 61 anos. Uma mulher de 31 anos está internada na UTI do São Francisco.

Já receberam alta também um homem de 45 anos, atendido na Santa Casa, e uma paciente do Hospital São Francisco, de 42 anos.Os demais pacientes permanecem internados nas enfermarias dos dois hospitais e recebem tratamento contra gripe A H1N1 enquanto aguardam os resultados dos exames.

Destes, três são pacientes da Santa Casa, sendo duas meninas de 1 ano de idade, uma delas, de Mogi Mirim, e uma menina, também de Mogi Mirim, de 11 anos de idade. Os outros estão internados no São Francisco: cinco mulheres, de 27 a 36 anos, um homem de 64 anos, todos de Mogi Guaçu, e uma menina de 1 ano, de Mogi Mirim.

O número de casos confirmados e suspeitos não caracteriza surto. Além disso, não ocorre epidemia na região próxima a Mogi Guaçu. A Secretaria de Saúde adotou todas as medidas de controle e prevenção junto às famílias e pessoas que mantêm contato com os pacientes. Nesses casos, a Vigilância Epidemiológica avalia a situação vacional e verifica se há grupos de risco, como gestante, puérperas (mulheres que acabaram de dar à luz), crianças menores de 2 anos e adultos com idade igual ou superior a 60 anos e portadores de outras doenças.

Manter frequentemente a higiene das mãos, utilizar lenço descartável, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, não compartilhar objetos de uso pessoal, evitar aglomerações e ambientes fechados são algumas medidas que evitam a transmissão da Influenza.

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