Esclerose Múltipla: como a cannabis medicinal pode ser usada para controlar a doença

Patologia, que tem evolução inicial de forma sutil, provoca

A esclerose múltipla é uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central, afetando o cérebro e a medula espinhal. Hoje, 2,8 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com a condição. Estima-se que no Brasil, cerca de 40 mil pessoas vivem com a doença, uma prevalência média de 15 casos por 100 mil habitantes.

 

O dia 30 de maio é celebrado internacionalmente como o Dia da Esclerose Múltipla. A data, criada pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla, pretende divulgar informações sobre uma doença neurológica impactante – mas ainda pouco conhecida pelo público em geral – e conscientizar a população sobre os desafios enfrentados por quem convive com ela.

 

A condição tem uma progressão discreta e pode levar anos para ser identificada, afetando o sistema nervoso central de maneira geralmente irreversível. No começo, os sintomas são sutis e passam despercebidos para os outros, porém, ao longo dos anos, podem resultar em danos neurológicos permanentes.

 

A fadiga é citada como o sintoma que mais prejudica a qualidade de vida pelas pessoas afetadas pela doença (74%), seguida pelas dores (42%), dificuldade para se concentrar, problemas cognitivos (ambos mencionados por 37% dos respondentes), dificuldade para caminhar (35%), desequilíbrio e tendência a quedas (35%), e problemas sexuais e urinários (24%).

 

Há tratamento para a Esclerose Múltipla?

 

Uma informação positiva é que a cada ano surgem novas terapias e medicamentos para reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas que enfrentam essa condição.

 

Foi assim que a cannabis medicinal começou a fazer parte da vida de milhares de brasileiros nos últimos anos, afinal, a Esclerose Múltipla foi uma das primeiras doenças para as quais o tratamento com canabinoides foi liberado no Brasil.

 

Por se tratar de um composto fitoterápico, a cannabis não apresenta efeitos colaterais graves, como costuma acontecer com os alopáticos. Além disso, os canabinoides possuem enorme segurança farmacológica com toxicidade praticamente nula.

 

De acordo com a Dra. Mariana Maciel, médica especialista em Medicina Canabinoide e fundadora da Thronus Medical, biofarmacêutica canadense pioneira em nano THC e nano CBD, os produtos derivados da cannabis podem desempenhar um papel crucial no tratamento da Esclerose Múltipla, proporcionando melhor qualidade de vida para aqueles que sofrem com a doença.

 

“Uma indicação possível é o Bisaliv Power Full Spectrum 1:1, que é composto por 50% CBD e 50% THC. O uso dos dois fitocanabinoides em associação apresenta um efeito superior para pessoas acometidas pela esclerose múltipla. Isso acontece porque o Canabidiol (CBD) funciona como anti-inflamatório e anti convulsivo, enquanto o Tetrahidrocanabinol (THC) age como analgésico, antidepressivo e estimulante de apetite. Juntos, os ativos auxiliam no combate a dores neuropáticas, fadiga, enjoos e náuseas, e podem agir sobre quadros de depressão, que infelizmente são muito comuns em pessoas acometidas pela doença”, comenta a médica.

 

É importante ressaltar que esses fármacos só podem ser introduzidos no tratamento com prescrição médica. Sobre o estágio da doença a ser tratada, dosagem e demais orientações é imprescindível buscar um médico prescritor de cannabis medicinal para acompanhamento contínuo.

 

Sobre a Thronus Medical INC.

 

Fundada no Canadá, a Thronus é uma biofarmacêutica focada na produção e no desenvolvimento de fármacos inovadores para tratamentos com cannabis medicinal. Com distribuidores na América do Norte, América Latina e Europa, a Thronus conta com nanotecnologia exclusiva, desenvolvida no Canadá por uma médica brasileira, para aumentar a biodisponibilidade de óleos canabinoides, assim potencializando sua absorção pelo organismo. A linha de fármacos BISALIV com tecnologia PowerNano comprovadamente aumenta a absorção de fitocanabinóides pelo corpo. A Thronus é uma empresa com DNA brasileiro, sonhada e liderada pela Dra. Mariana Maciel, médica especialista em medicina canabinoide.

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