Família pede justiça em caso de nogueirense atropelado e morto em Holambra
A família de Silvio Filipini, morador de Artur Nogueira, pede que se investigue o caso da morte e pedem justiça sobre o caso que aconteceu neste último sábado (01) às margens da rodovia Prefeito Aziz Lian (SP-107) em Holambra. As irmãs da vítima lembram que o homem costumava caminhar pelo acostamento da estrada, já que ele morava no Bairrinho, região rural da cidade.
Silvio foi atropelado por um carro, dirigido por um guarda municipal de Holambra, na rodovia SP-107, e seu corpo só foi encontrado dentro do município.
Muito abaladas, Selma e Sandra Filipini falaram sobre o irmão que foi vítima de atropelamento. Com 59 anos, Silvio era conhecido na cidade por trabalhar no conserto de máquinas de lavar e também ajudava numa empresa ao lado de sua casa, onde morava há mais de 20 anos. “Ele sempre foi muito trabalhador”, lembra as duas irmãs.
As irmãs de Silvio lembram que ele fazia o mesmo caminho – pela SP-107 – sempre pelo acostamento do lado direito da via, indo para Holambra ao encontro de amigos na cidade. “A gente sempre falava pra ele tomar cuidado com a rodovia”, lembra Selma.
Selma, que morava com Silvio, disse que estava costurando quando seu irmão saiu de casa. Por volta das 21 horas, ela recebeu uma informação que um familiar tinha sofrido um acidente dentro da cidade de Holambra. Com muito medo, Selma foi com outro familiar no local que teria acontecido o acidente, e por meio de uma foto, pode reconhecer o corpo de Silvio que estava às margens da rua Maurício de Nassau, no centro de Holambra. “O corpo estava na rua dos guarda-chuvas, na lateral do lado direito no chão. Estava na guia, caído, coberto”, relata Selma.
A irmã de Silvio disse que a princípio não foi informada a família que o acidente ocorreu na rodovia. Quando chegou ao local, Selma disse que informaram que o veículo que teria se envolvido com o atropelamento já estava recolhido para perícia. Após estas informações, a família foi informada que o atropelamento aconteceu na rodovia SP-107, há pouco mais de 1,5 quilômetros de onde o corpo foi localizado.
“Eu só fiquei sabendo bem depois. Eu imaginei que o acidente teria acontecido na Maurício de Nassau. Aí eu perguntei para o guarda municipal. ‘Cadê o carro que atropelou meu irmão’, Ele disse que tinha sido recolhido para perícia. Ele deve ter batido a cabeça muito forte, pois carro não pode correr ali. Eu achei que tinha sido ali. Ninguém falou”, relembra Selma ainda não sabendo como tinha acontecido o acidente.
Pedido de justiça
Natural de São Vicente, litoral paulista, Silvio morava com a irmã às margens da rodovia. A família da vítima do atropelamento pede justiça e que se investigue o caso. “Que seja esclarecido. Se estava chovendo muito, se como disseram que o meu irmão estava no teto do carro, na chuva, como conseguiu andar quilômetro e meio com o corpo lá?”.
“Queremos justiça, que tudo seja esclarecido. Nada disso vai amenizar a dor, nada vai trazer meu irmão de volta. Mas queremos justiça”, finaliza a família de Silvio Filipini. O sepultamento de Silvio Filipini aconteceu neste último domingo (02) no cemitério Municipal de Artur Nogueira.