Instituto Ronald McDonald celebra 15 anos do Programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil

Esse mês celebramos o Setembro Dourado e com ele conseguimos falar
sobre a importância de se olhar os sinais e primeiros sintomas do
câncer infantojuvenil.

Quanto mais cedo a identificação do câncer acontece e mais rápido o
tratamento começa, maiores são as chances de cura do paciente. Por
esta razão, o Instituto lançou , em 2008, o Programa Diagnóstico
Precoce do Câncer Infantojuvenil, que atua na capacitação de
profissionais e estudantes da área de saúde para identificar os sinais
e sintomas da doença ainda no início e, assim, realizar um
encaminhamento mais rápido aos cuidados necessários e centros
especializados.

Durante o ano de 2020, a metodologia, totalmente presencial, foi
adaptada para o formato online, em busca de oferecer a todas as pessoas
o conhecimento necessário sobre os sinais e sintomas do câncer em
crianças e adolescentes sem precisar sair de casa durante a pandemia da
Covid-19. Atualmente, o programa é desenvolvido em três formatos:
online, presencial e híbrido.

O Programa, que já capacitou mais de 28 mil profissionais e estudantes
da área de saúde, também foi ampliado para os profissionais de
educação, com material didático totalmente inovador.

Além do curso, todos os profissionais têm acesso gratuito ao e-book
“O Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil e a atenção
básica”, uma produção do Instituto Ronald com apoio da Sociedade
Beneficente Israelita Albert Einstein (AMIGOH) e colaboração de
oncologistas pediátricos de diversas regiões do país.

Com o programa, já ocorreu um aumento de 23% nos encaminhamentos de
crianças e adolescentes com suspeição da doença para um serviço
especializado nos municípios capacitados pelo programa.

Instituto Ronald McDonald celebra 15 anos do Programa Diagnóstico
Precoce do Câncer Infantojuvenil

Ao todo, mais de 32 mil profissionais e estudantes da saúde foram
capacitados pela ação, que conta também com sensibilizações para os
professores da educação básica sobre os sinas e sintomas da doença

Falar de câncer é sempre um tabu. Afinal, a doença traz insegurança
e medo e, quando o câncer acomete crianças e adolescentes, o cenário
torna-se ainda mais desafiador, pois a patologia não afeta apenas a
saúde do menor, mas toda a dinâmica familiar. Por se tratar de uma
doença complexa, que representa a primeira causa de morte por doenças
na faixa etária de 1 a 19 anos, os sentimentos são intensos e vão
mudando ao longo da jornada desde a descoberta, passando pelo tratamento
e chegando ao pós. Para mudar essa realidade, é necessário levar
conhecimento sobre o câncer a toda sociedade, em especial, aos
profissionais e estudantes da área da saúde para que fiquem atentos
aos principais sinais e sintomas da doença. Entendendo esse desafio e
essa necessidade, há 15 anos o Instituto Ronald McDonald criou o
Programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil, que tem a
missão de contribuir para elevar os índices de cura do câncer por
meio de capacitações e sensibilizações nesta temática.

“A conscientização sobre o câncer infantojuvenil é fundamental
para nos aproximarmos dos países de alta renda, que hoje conseguem
curar mais de 80% dos casos. Quanto mais cedo se realiza o diagnóstico
e o encaminhamento aos serviços especializados, teremos mais sucesso no
tratamento e possibilidades maiores de salvar vidas”, avalia Bianca
Provedel, CEO do Instituto Ronald McDonald.

Desde 2008, o Instituto já capacitou mais de 32 mil profissionais e
estudantes da saúde e sensibilizou profissionais da educação básica
sobre os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil. Ao todo, foram
mais de 9 milhões de crianças e adolescentes, dos 0 aos 19 anos,
impactados indiretamente. Além disso, 128 projetos foram executados,
281 municípios envolvidos e mais de R$ 8 milhões investidos em
capacitações, que podem ser online ou presenciais.

A Escola como importante aliada no processo do diagnóstico

Crianças e adolescentes passam a maior parte do tempo com professores e
outros profissionais da área de educação. Esses profissionais
desempenham um papel importantíssimo no processo de desenvolvimento dos
alunos que é a atenção cuidadosa e individualizada a cada criança
para entender suas habilidades, necessidades e interesses específicos,
além de perceberem quando algo não vai bem, como ressalta Bianca:

“A escola desempenha um papel fundamental na vida dos nossos pequenos, e
é por isso que é tão importante que profissionais da educação
estejam sensibilizados para identificar os sintomas do câncer, quando
necessário. Crianças e adolescentes passam parte considerável do seu
tempo em escolas e instituições de ensino e, por isso, professores e
demais funcionários podem se tornar verdadeiros aliados nessa luta. Ao
estarem atentos aos sinais e sintomas, eles podem contribuir para um
diagnóstico precoce e para a promoção da cura”, diz.

Desde a sua fundação em 1999, o Instituto Ronald McDonald trabalha
incansavelmente para promover o diagnóstico precoce da doença,
oferecer tratamento adequado e humanizado aos pacientes e suas
famílias, além de investir em pesquisas e projetos que visam a
melhoria contínua da qualidade de vida de crianças e adolescentes com
câncer. E é com esse trabalho de conscientização que as
oportunidades e chances de cura estão aumentando.

“No início do Instituto as chances giravam em torno de 35% e,
atualmente, estão por volta de 64%. Nosso objetivo é atingir 80%, que
é a taxa de cura nos países com alta renda. Além disso, contribuímos
para a qualidade de vida e, principalmente, para reinserir a família em
sua comunidade e no seu contexto. Famílias abandonam seus lares,
amigos, empregos para acompanhar seus filhos na luta contra o câncer e
temos a certeza de que, se não fosse pelo trabalho do Instituto junto
as instituições de todo o Brasil, não teríamos conseguido atingir o
as taxas de cura que temos hoje.”, afirma Bianca Provedel.

Da sentença à renovação

Foi em um exame de rotina aos 9 anos que Paola Ramos Silvestrim, hoje
com 22 anos, recebeu o diagnóstico de câncer no ovário. “Eu tinha
areia nos rins e sempre fazia exames de rotina. Em um ultrassom o
médico foi ver os rins e decidiu descer um pouquinho, e viu que ali,
tinha um tumor no ovário já instalado, no tamanho de um limão. Eu
não tinha sintomas, não sentia nada, foi uma percepção do médico
que me ajudou nesse diagnóstico”, relata a jovem que entende a
importância da descoberta precoce para a sua cura. Atualmente, Paola é
estudante da área de saúde e se capacitou com o Programa Diagnóstico
Precoce do Instituto.

De olho nos sinais: precisamos falar sobre o câncer infantojuvenil

O caso da Paola teve, felizmente, um final muito feliz. E é por isso,
para ampliar o olhar, que o Instituto Ronald McDonald quer expandir cada
vez mais o Programa Diagnóstico Precoce em todos os locais do Brasil.
“É preciso falar abertamente e conscientizar toda a população sobre
a importância de se observar os sinais, de desconfiar de sintomas
comuns e aumentar o diagnóstico”, reforça Bianca Provedel que lembra
que a jornada é longa:

“A jornada só é completa quando cuidamos do paciente de forma
integral. E tudo começa pela iniciativa criada pelo Instituto Ronald
McDonald com o intuito de levar capacitações sobre sinais e sintomas
do câncer em crianças e adolescentes”, diz.

Para Francisco Neves, superintendente e fundador do Instituto Ronald no
Brasil, o início do Programa representou um grande marco para a
oncologia pediátrica, pois permitiu desenvolver uma ação voltada aos
profissionais e estudantes da área da saúde, além de profissionais da
educação básica, uma vez que falar sobre sinais de alerta sobre o
câncer é pouco explorado ou até mesmo inexistente nas universidades e
na Atenção Básica de Saúde.

“Os resultados do Programa refletem o sucesso das ações
desenvolvidas em diversos estados brasileiros. Temos muitos relatos de
profissionais de saúde e residentes de pediatria que confirmaram a
suspeita de câncer em crianças e adolescentes, permitindo o início do
tratamento em tempo oportuno e possibilitando um tratamento mais digno e
com menos sequelas. Temos muito orgulho de dizer que contribuímos para
o aumento das chances de cura no Brasil. Sabemos que esse é só o
começo.”, finaliza Francisco.

Setembro Dourado

Este mês celebramos o Setembro Dourado, que é dedicado à
conscientização da sociedade sobre a importância do diagnóstico
precoce do câncer infantojuvenil, com isso, o Instituto Ronald McDonald
chega querendo ampliar ainda mais o programa e, com ele, aumentar as
chances de cura, possibilitar o uso de tratamentos menos invasivos,
trazer menos danos ao corpo e ajudar a controlar surtos e a
disseminação da doença. Durante todo esse mês, o Instituto
intensificará a campanha Doação Dourada. Para participar, basta
acessar o link [1].

Juntos, podemos levar ainda mais conhecimento sobre o câncer em
crianças e adolescentes no país.

Sobre o Instituto Ronald McDonald

Organização sem fins lucrativos, o Instituto Ronald McDonald (IRM) há
mais de 24 anos atua para promover saúde e bem-estar de crianças,
adolescentes e suas famílias e contribui para aumentar as chances de
cura do câncer infantojuvenil no Brasil. Estruturação de hospitais
especializados, hospedagem para famílias que residem longe dos
hospitais, capacitação de estudantes e profissionais de saúde,
incentivar a adesão a protocolos clínicos e promover disseminação de
conhecimento sobre a causa, são algumas das frentes da organização.
Saiba mais sobre os programas e as instituições beneficiadas e ajude o
Instituto a continuar fazendo a diferença na vida de milhares de
crianças e jovens que precisam de ajuda. Acesse: https://s2309.imxsnd28.com/link.php?code=bDpodHRwcyUzQSUyRiUyRmluc3RpdHV0b3JvbmFsZC5jb2xhYm9yZS5vcmclMkYyNGFub3MtaXJtJTJGc2luZ2xlX3N0ZXA6MzkxMzU1NDk4ODpyZWdpbmFAb3JlZ2lvbmFsLm5ldDpiYjIzMzA6NTk= e seja um doador
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