Itapira: saúde promove capacitação sobre o H1N1
Profissionais de saúde das redes públicas e particulares do município de Itapira participaram nesta quinta-feira, dia 7 de abril, de uma palestra de capacitação visando o enfrentamento da gripe Influenza – H1N1. O encontro ocorreu no auditório da AIPA (Associação Itapirense de Preparo do Adolescente).
As orientações referentes à doença e aos protocolos de atendimento estipulados pelo Ministério da Saúde foram repassadas pela pneumologista Eliane Maria de Oliveira. O bate-papo foi agendado pela Secretaria Municipal de Saúde com o intuito de antecipar as ações do município em relação ao enfrentamento da doença, que já atinge muitas cidades do estado e do país. Em Itapira, dois casos são considerados suspeitos e aguardam confirmação de exames.
“A gente faz esse tipo de capacitação justamente para nos preparar. No nosso caso, ainda estamos vivendo o problema da dengue, que ainda gera muita preocupação. Em 2009 tivemos uma epidemia de H1N1 aqui na cidade e parecia que não estávamos preparados, mas agora já aprendemos a identificar, temos a medicação adequada e sabemos lidar com a situação”, disse Oliveira. Para a médica, essa capacitação é importante principalmente porque como o município não registrava grandes problemas com a doença há quase sete anos, as orientações precisavam ser atualizadas.
Ainda dentro desse planejamento de enfrentamento, a secretaria já trabalha com a hipótese de capacitações setoriais para profissionais que lidam com os grupos de risco, como creches e casas de repouso.
Os sintomas da Gripe H1N1 são semelhantes à comum e podem incluir febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios, fadiga, diarreia e vômito. Para evitar a transmissão do vírus, é essencial a boa higienização das mãos, evitar locais abafados e o contato com pessoas doentes.
Vacinação
A imunização contra a Influenza H1N1 tem início no próximo dia 30 de abril e irá atender os grupos preconizados pelo Ministério da Saúde; Os grupos prioritários a serem vacinados de acordo com recomendações do Ministério da Saúde são crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas, trabalhadores da área de saúde, indivíduos com 60 anos ou mais, indígenas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e portadoras de outras condições clínicas especiais.
Matéria: Celso Davoli