Justiça Inviabiliza Festival de Inverno de Amparo

Na tarde de ontem, 26/05, o prefeito da Estância de Amparo, Carlos Alberto Martins(MDB), foi notificado pela Justiça, sobre uma ação movida pelo Ministério Público, determinando condições que, na prática, inviabilizam a realização do 24º Festival de Inverno 2025.

De acordo com a decisão proferida pelo Juiz da 2ª Vara Cível, Dr. Fernando Campanella, durante o festival de inverno deste ano, o som dos palcos não pode ultrapassar 55 decibéis, e limita até às 22h o encerramento do evento.

“Com as regras que a Justiça determina, o festival de inverno de Amparo, a maior festa em praça pública do interior do Estado de São Paulo, fica totalmente inviável”, afirmou o prefeito.

Na decisão, a Justiça determinou multa de R$ 100 mil para o Prefeito e para o Secretário de Meio Ambiente, por cada evento em que seja descumprida a decisão.

E na sentença proferida pela justiça de Amparo, o Juiz cita o evento comemorativo da semana do Evangélico, ocorrido em 17 maio, cujo show no palco da rádio terminou às 22h07, ultrapassando em apenas 7 minutos o limite de horário de encerramento.

O Festival de Inverno de Amparo foi totalmente reformulado na gestão do prefeito Carlos Alberto, incluindo nova posição do palco principal, com melhor acústica, direcionamento do som para se concentrar na praça e aumento significativo da praça de alimentação e das atrações culturais, com shows de renome nacional, regional e local.

O evento, que faz parte do calendário oficial do Estado e do Ministério do Turismo, gera mais de 500 empregos diretos, movimenta mais de 100 atrações culturais locais, além de fomentar a economia com a injeção de mais de R$ 60 milhões, durante o mês de julho.

O prefeito Carlos Alberto, em entrevista à rádio Cidade das Águas FM, na manhã desta terça-feira, 27/05, disse que vai recorrer da decisão no Tribunal de Justiça e espera conseguir corrigir essa medida, que considerou um equívoco. Ele classificou como absurdo inviabilizar um dos maiores eventos em praça pública do Estado de São Paulo, que gera centenas de empregos e fomenta milhões de reais na cidade, com hotéis e pousadas lotadas, além do ramo de alimentação, transporte, lazer etc.

“Respeito a Justiça, porém não concordo com a decisão, razão pela qual vamos recorrer para corrigi-la, de forma a não prejudicar o direito da população em ter momentos de lazer saudável, num evento 100% seguro e que gera oportunidades de emprego e renda, inclusive para dezenas de artistas locais, trazendo um importante aquecimento da economia para todos os setores do comércio e serviços”, completou Carlos Alberto.