O Drama de Ronald – Como o menino de 11 anos enfrenta a perda de audição?
Conheça história do menino que aos seis anos começou a perder a audição, a mãe Marta Rangel conta como está sendo a luta para ajudar o filho nessa fase da vida
O Drama de Ronald – Pense numa situação, você tem um filho saudável, esse filho ou essa filha, passou por toda a primeira etapa da infância de forma natural, normal, mas aos seis anos, a professora desta criança te chama e diz: “pai, mãe pode ter algo errado com seu filho (a)”, como você reagiria?
Foi essa detecção por parte da professora de Ronald, que fez os pais entenderem que o menino, estava desenvolvendo o mesmo problema do pai Robert. Ronald Rangel com só seis anos começou a perder audição.
Desde então, a família vem tentando buscar meios de ajudar ao menino que a cada dia que se passa, vai tendo mais dificuldades para ouvir e entender o que se acontece em sua volta.
Nós que não sofremos com qualquer tipo de deficiência, não temos como mensurar quais são as dificuldades reais enfrentadas por uma pessoa com deficiência visual, não temos ideia das lutas e lutas diárias que uma pessoa cadeirante enfrenta no dia a dia.
Ter empatia, solidarizar-se, na nossa ignorância e limitação, é o mínimo que podemos fazer.
No entanto, quando na verdade vemos que essas pessoas são capazes de fazer, entendemos que em inúmeras vezes, quem precisa mais de ajuda somos nós.
Pois, se se pararmos para observar, essas pessoas são incríveis! Elas fazem coisas incríveis, lidam com as adversidades que a vida lhes apresenta, esmagam o olha e os ventos preconceituosos de uma sociedade que se acha perfeita, mas que no fundo é mais deficiente do que se imagina e essas pessoas superam tudo isso, muitas das vezes com um sorriso no rosto.
E nós, ditas “pessoas normais”, podemos fazer com que o mundo delas sejam o nosso mundo também e que o nosso mundo, seja o delas. Como? Apenas sendo gentis, empáticos e amigos.
Olha esse garotinho na foto, com olhar cativante e sorriso envolvente. Vou te conta história dele.
Esse menino é o Ronald Rangel, ele tem só 11 anos de idade, você se lembra quando tinha 11 anos de idade? Como era sua vida? Espero que tenha sido boa e menos complicada do que agora a vida está se desenhando para o Ronald.
Já com tão pouca idade, esse menino começa a enfrentar problemas de gente grande. Problema que o incomoda, o deixa triste e no seu íntimo o faz chorar.
O menino que vive com a família no interior do município de Engenheiro Coelho, nos arredores do Centro Universitário Adventista de São Paulo – Campus Engenheiro Coelho – Unasp.
Os pais do garoto contam que, ele sempre foi uma criança muito tranquila e amável, mas devido ao problema que começa se agravar, às vezes fica facilmente irritado.
O que acontece é que desde os 5 anos, de acordo com a mãe – Marta de Castro Rangel – o garoto começou a sofrer com a perda de audição gradativa.
Segundo Marta, o problema que está afligindo o menino é uma herança hereditária. Já que, uma parte da família do pai da criança, também desenvolveu o mesmo problema, “Ronald é a quarta geração, o pai dele, o meu marido, também sofreu e passou pelo mesmo processo que o meu filho está passando”, disse.
Marta tem 33 anos, trabalha no setor da cozinha do Unasp, o marido Robert, pai de Ronaldo, trabalha no setor de compras, o fato é que a família vive no limite das contas e devido as limitações financeiras, o casal não pode fazer muito para tentar buscar os meios que pudessem ajudar o pequeno Ronald a seguir uma vida mais normal possível.
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Ao notarem que o menino tinha começado a perder os instintos auditivos, procuraram um especialista para examiná-lo, e o resultado foi justamente o que eles suspeitaram e temiam, estava acontecendo – Ronald estava perdendo os sentidos da audição.
O Drama de Ronald
Por mais que tenha ficado triste com a notícia, Marta explica que já esperava por algo do tipo, pois o quadro é recorrente na família do pai do garoto. “A professora dele disse que era para averiguarmos, pois achava que tinha algo errado com ele, então procuramos um especialista, já que suspeitávamos, e o diagnóstico foi esse”, conta Marta.
Ainda segundo a mãe do menino, de acordo com explicações do especialista que o examinou, ele já não conseguia mais ouvir sons agudos e a tendência é piorar.
No entanto, para que o garoto possa levar uma vida um pouco mais normal possível, existe um aparelho auditivo que pode ajudar Ronald.
Só que aí começa uma outra grande questão, um outro dilema, pois, agora, o problema passa a ser financeiro. O custo do aparelho, de acordo com Marta, que pode ajudar o filho, quanto a deficiência auditiva, custa entorno de quase R$ 30 mil reais.
E claro, por serem uma família humilde, não possuem os recursos necessários para poder adquiri-lo para Ronald.
“Às vezes, as pessoas pensam que, só por ele estudar numa escola particular, tem-se a falsa sensação de que possamos ter recursos, mas a verdade é que nós ganhamos uma bolsa integral para a educação dele, do contrário não teria condições de mantê-lo na escola”, esclarece Marta.
Ronald, convivendo com essa limitação, que aos poucos vai se agravando, tenta a medida do possível, viver a vida da forma mais normal e natural. Só que há momentos, conta Marta, que ele se irrita por não conseguir entender o que assiste na TV, por mais que o volume esteja alto, ele não consegue ouvir o que se passa na cena.
No entanto, ela ressalta que logo ele se acalma, pois tem o apoio do pai. “Como o Robert passou pelo mesmo processo, ele acaba ajudando muito o Ronald, e o Ronald tem no pai o símbolo de um herói, um exemplo, ele é muito grudado ao pai, tudo que o pai faz ele quer fazer também”, disse.
O tempo corre contra o Ronald, e o Ronald não pode esperar o tempo. Pois, nesse exato momento em que redijo essas linhas, talvez, um pouco mais da audição do garoto vai se perdendo.
A cada parágrafo que finalizo, a cada frase que ponho um ponto de virgula ou final que o som do teclado produz ao toque do meu teclar, pode ser que para o pequeno Ronald seja um som a menos que o menino – aos poucos – vai deixando de ouvir…
A família não tem condições de arcar com a compra do aparelho, que custa quase R$ 30 mil reais. Mas o Brasil é muito grande! E nesse momento, deixo um pouco de lado a imparcialidade e objetividade que rege a minha profissão, em prol de tentar estender a mão a essa criança, me manifesto pedindo o seu apoio.
O Brasil é muito é grande, e nesse País imenso, por mais que estejamos num momento crítico financeiramente falando, boa parte da população brasileira está passando por tamanha dificuldade, mas, mesmo assim, eu sei que a união faz a força.
E é a você que apelo, se você puder ajudar o Ronald de qualquer forma, ajude! Ajude com qualquer quantia, ajude compartilhando esse conteúdo, ajude contando a história do Ronald onde quer que você for.
Caso você queira entrar em contato com a família o telefone é: 019 99688-9628. Fale com Marta Rangel.
“A dificuldade que o meu filho está enfrentando é muito grande, é muito difícil esse momento para uma criança, a gente não tem recursos para conseguir o aparelho, mas você que pude ajudar de alguma forma, seremos muito gratos a cada um de você e tenho certeza de que Deus irá retribuir de alguma forma, Deus abençoará cada um de vocês, por favor nos ajude, nos ajude com esse aparelho, pois nesse momento é o que mais precisamos, só quero que o meu filho tenha a vida mais normal possível, obrigada”, finaliza a mãe.