Pesquisa de vencedor de ‘Nobel’ está em sinergia com o tema de estudo da Psicologia Transpessoal, afirma especialista

O astrônomo Marcelo Gleiser, de 60 anos, é o primeiro latino-americano escolhido como o vencedor do prêmio Templeton de 2019, conhecido como o “Nobel” do diálogo e da espiritualidade, que já foi concedido a outros nomes, como a Madre Teresa de Calcutá, em 1973, e Dalai Lama, em 2012. Ele vai receber o valor de 1,1 milhão de libras esterlinas — a quantia será entregue oficialmente em uma cerimônia em Nova York, em 29 de maio. Segundo a Fundação Templeton, o reconhecimento é pensado para profissionais que tenham feito “uma contribuição excepcional para afirmar a dimensão espiritual da vida, seja por insights, descoberta ou trabalhos práticos”.

“O tema de pesquisa desse importante físico está em total sinergia com o de estudo da Psicologia Transpessoal, uma vertente de vanguarda da psicologia que tem como foco de seus estudos, a consciência humana”, pontua Mônica Alvarez, diretora do Clasi (Centro Latino Americano Ser Integral), que atua em consultório em Campinas e Jaguariúna no atendimento individual como Master Coach, Terapeuta Transpessoal e Practitioner em Barras de Access.

Desvinculada de qualquer aspecto religioso, a Transpessoal encontra na espiritualidade, algumas possibilidades cabíveis ao eterno e misterioso questionamento de ‘afinal, quem somos nós?’ “Desta pergunta que não quer calar, conclusões subjacentes que contemplam áreas como a filosofia, educação, artes, saúde, os relacionamentos humanos e até mesmo o corporativismo, enriquecem a todos de forma qualitativa”, enfatiza a especialista.

No curso de Psicologia Transpessoal, oferecido pelo Clasi, questões fundamentais da existência humana são tratadas de forma científica mostrando na prática a função da alegria, do perdão, da celebração e da gratidão para o desenvolvimento pessoal e profissional. “A Transpessoal nos convida a adentrar talvez o mais complexo dos caminhos: da autoconsciência. E nesta jornada, transcender os antigos paradigmas cartesiano, materialista e egóico, para dar um verdadeiro salto quântico rumo a novas possibilidades de vida”, explica Mônica.

“É incrivelmente empolgante saber que a nova ciência, representada pelos seus maiores institutos e apoiadores, compartilham a ideia de que somos seres subjetivos, energéticos e emocionais, e o desenvolvimento destes aspectos em nós, traz inúmeros ganhos para a sociedade como um todo”, comenta.

 

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