Prefeito se manifesta contra aumento da água apresentado pela agência reguladora

O prefeito Fernando Capato se manifestou na última semana à agência reguladora ARES-PCJ, responsável pela definição de valores tarifários para fornecimento de água, contra o reajuste proposto para esse ano, de 8,24%.

Através de documento oficial, Capato ressaltou o forte impacto gerado pela pandemia nas áreas comercial e econômica, que resultou em perda de empregos, redução de negócios e, em última instância, no bolso do morador, que viu reduzida sua disponibilidade financeira para pagamento das contas.

Holambra, desde 2015, é conveniada à agência. E por força de contrato não pode promover alterações nos valores tarifários. “Desde o início da pandemia, adotou-se nas diferentes esferas de governo uma política de restrição à concessão de reajustes para que o Poder Público possa cumprir seu papel social de colaboração com a sociedade no enfrentamento à doença e à crise que ela gerou”, destacou na carta.

O ofício sugeria ainda o repasse de apenas 50% do valor do reajuste ao contribuinte, congelando o restante até 31 de dezembro deste ano ou enquanto durar o Estado de Calamidade.

“Sabemos que a reposição inflacionária é necessária e contratual, mas entendemos que não é momento de aumento de custos. Estamos vivendo tempos de grande dificuldade, de desemprego, de falta de dinheiro. Isso precisa ser considerado”, ponderou o prefeito.

O aumento foi ainda maior em outras cidades paulistas. Em Atibaia, de 17,22%, ante 19,17% em Jundiaí. A data de reajustes difere de município para município.

 

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