Prefeitura inicia demolição de casas desapropriadas no São Vicente

Áreas darão lugar ao novo piscinão; Reservatório evitará enchentes no período chuvoso

A Prefeitura de Artur Nogueira iniciou a demolição das casas desapropriadas no bairro São Vicente na manhã desta segunda-feira (10). Com as áreas disponibilizadas, será possível construir o novo piscinão do bairro que irá evitar enchentes no período chuvoso na parte baixa do local.

Ao todo, foram desapropriadas três residências do São Vicente, as quais tiveram consentimento dos moradores. De acordo com a Secretaria de Planejamento, as áreas equivalem ao tamanho de sete piscinas semi olímpicas e é quinze vezes maior ao reservatório já existente.

Algumas autoridades acompanharam a demolição junto com moradores do bairro. Estiverem presentes o prefeito Lucas Sia (PSD), vice-prefeito Davi Fernandes (PSDB), presidente da Câmara Adalberto Di Lábio, Tenente Marcelo, Zeze da Saúde, Beto Baiano, Zé da Elétrica, Melinho, José Pedro Paes e Neidão do Gás.

Sia (PSD) agradeceu a colaboração dos moradores e frisou que a construção do piscinão preservará a salubridade pública.

“A construção irá reter a água que vem de regiões localizadas acima do São Vicente, como o Jardim Carolina e Laranjeiras. No bairro já existe um piscinão, mas vamos fazer um maior – uma vez que o atual já não comporta toda a água concentrada”, frisou o chefe do Poder Executivo Municipal.

DESAPROPRIAÇÃO
Em janeiro deste ano, o Executivo Municipal enviou um Projeto de Lei (PL) para a Câmara de Vereadores que dispõe sobre a desapropriação dessas áreas para fins de preservação da salubridade pública.

Após acordos legais, os proprietários foram devidamente informados e indenizados – cujos valores foram pagos com recursos próprios da Prefeitura.

Os Projetos de Leis Nºs 069-070-071-072-073/2022 em questão foram aprovados por unanimidade na Casa de Leis pelos vereadores.

O PISCINÃO
Os reservatórios para a retenção de água são alternativas eficazes para controle de enchentes urbanas, pois permitem manobrar os volumes de chuva pelo controle das vazões que entram e saem de suas estruturas.

As obras têm custo avaliado em R$ 1,5 milhão e devem iniciar no mês de maio.