PROERD completa três décadas de orientação e prevenção contra as drogas

O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) completa 30 anos nesta quinta-feira, 30 de novembro. Nestas três décadas, policiais militares dedicaram seus serviços no desenvolvimento de um conjunto de ações preventivas contra as drogas e a violência, apoiando e orientando crianças e jovens de escolas públicas, privadas e suas famílias.

Em comemoração à data foram realizados três dias de Congresso Técnico com palestrantes convidados. O evento também contou com a presença de delegações de 12 estados, que aproveitaram o momento para trocarem experiências, visando o fortalecimento do Programa.

“As pessoas que trabalham no Programa acreditam que podem fazer a diferença para a sociedade”, avalia o Coordenador Técnico Estadual do PROERD, Coronel Sanches.

Uma das pessoas que acredita em fazer a diferença na sociedade é o Cabo Marcos Antonio Ascencio, que além de Instrutor PROERD também é Mentor, integrando a equipe responsável pela formação de novos Instrutores para o Programa.

Em 2002, o Estado de São Paulo atuou na expansão do PROERD para todos os estados brasileiros, tornando-o um programa institucional em todas as polícias militares do Brasil.

O PROERD foi implantado 1993, com a primeira turma de instrutores formados na Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB). Em 1997, foi estendido para a Polícia Militar, sendo criado, no ano seguinte, o Centro de Treinamento do Programa, desenvolvendo cursos para o Estado de São Paulo e, posteriormente, para os outros estados da Federação.

“Em Pedreira o PROERD teve seu início no ano de 1998, a pedido, na época, pelo então Prefeito Municipal Toninho Ganzarolli e Vice-prefeita Maria Elisa Vicentini Pintor, Bila, que também respondia como Secretária Municipal de Educação, quando os policiais Gasparini e Marcos Cezar realizam o curso e começaram a aplicar o Programa em nossa cidade, que teve também como instrutores os policiais Saballo e Reinaldo”, destaca o Cabo Ascencio.

O público-alvo do Programa são as crianças e jovens das escolas públicas e particulares, matriculados desde a Educação Infantil até o 7° ano do Ensino Fundamental. Os materiais utilizados pelos policiais nas aulas são fornecidos pela Diretoria de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos (DPCDH). Existem materiais específicos para cada faixa etária, assim como para os pais e instrutores, visando uma abordagem atualizada sobre o problema das drogas e da violência.