Reforço contra a Covid-19, a prevenção deve continuar

 Diretora de Vigilância em Saúde diz que cada um deve fazer sua parte no intuito de tentar conter a proliferação do Covid-19

Numa conversa exclusiva para o Portal O Regional, a enfermeira responsável pelo setor de imunização e também, Diretora de Vigilância em Saúde de Engenheiro Coelho, Marli Antunes Vieira dos Reis, falou sobre a importância da aplicação da terceira dose, prazos e ainda, recomendações.

Enfermeira responsável pelo setor de imunização e também Diretora de de Vigilância em Saúde, Marli Antunes Vieira dos Reis

De acordo com a profissional, as pessoas acima dos 18 anos, que já tenham tomado as duas doses do imunizante contra o Covid, podem procurar o setor de vacinação do município para receberem a terceira aplicação, desde que estejam inseridas no prazo recomendado.

A enfermeira destaca que, as pessoas que tomaram as vacinas como Pfizer, Vacina Oxford, AstraZeneca e CoronaVac, há quatro meses, podem receber a terceira dose. Já as que receberam a aplicação  da Vacina Johnson & Johnson – Janssem, podem receber a dose extra  em apenas dois meses.

“Os que são maiores de 18 anos, que foram vacinados com a Pfizer, Vacina Oxford, AstraZeneca e CoronaVac, já tenha passado o período de quatro meses devem procurar o setor de vacinação para receberem a dose extra da vacina, já o que receberam a Janssem, o período é menor apenas dois meses”, disse.

Além disso, a diretora explica também que pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos) que tomaram a segunda dose há ao menos 28 dias, também podem procurar a unidade de saúde para receber o reforço da vacina contra a Covid-19.

Mas quem são os imunossuprimidos?

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“A dose de reforço como o próprio nome já diz, é para ativar seu sistema imune e reforçar ainda mais a sua defesa contra COVID-19” – Imagem ilustrativa

São pessoas com baixa imunidade, elas são chamadas de imunossuprimidas ou imunocomprometidas.

Nesse grupo considera-se, por exemplo, pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetíveis a infecções.

Na primeira etapa da vacinação pelo país, estavam entre os imunossuprimidos: Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea, pessoas com HIV e CD4 <350 células/mm3, pessoas com doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida, pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias, pessoas com neoplasias hematológicas, além de pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses.

“Precisamos usar todas as armas disponíveis para conseguir minimizar as consequências desse vírus” – Imagem Ilustrativa

Aos relutantes…

Para os que são relutantes e insistem e não receber as doses, Marli Antunes Vieira dos Reis esclarece que, “a dose de reforço, como o próprio nome já diz, é para ativar seu sistema imune e reforçar ainda mais a sua defesa contra COVID-19”.

Explica o porquê da dose extra, “como foi observado por meio de estudos, essa defesa tende cair após determinado período, isso acontece com outras vacinas também, então não há porque do espanto ou se negar a tomar a dose de reforço”.

Ressalta a importância de as pessoas ajudarem no combate a disseminação do vírus e aos cuidados que cada pessoa pode ter no intuito de frear o contágio, “precisamos usar todas as armas disponíveis para conseguir minimizar as consequências desse vírus, seja vacina, medidas de higiene, máscara e evitar aglomerações, cada um precisa fazer sua parte, para que juntos possamos conseguir ter sucesso nessa luta. E é nítida a diferença que aplicação das vacinas trouxeram no caso dos agravamentos e internações” finaliza.

Marli Antunes Vieira dos Reis é enfermeira responsável pelo setor de imunização e também, Diretora de de Vigilância em Saúde

 

Por: Márcio Nato Rodrigues

 

 

 

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