Saean explica importância do desassoreamento da Barragem Mateus Mariano e consequências

Obra é de responsabilidade do Departamento de Águas e Energia
Elétrica (DAEE)

Como anunciado pelo Serviço de Água e Esgoto de Artur Nogueira
(Saean), as obras do desassoreamento da Barragem Mateus Mariano
iniciaram neste mês de outubro. A autarquia destaca que o investimento
aumentará ainda mais a capacidade de armazenamento do local. No
entanto, alerta para os reflexos das intervenções.

Segundo a presidente do Saean Gabriela Montoya, o desassoreamento é de
responsabilidade do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
“Primeiramente, foi feita a reforma do talude e a represa não corre
mais o risco de rompimento. Estamos seguros. Agora, começou a segunda
fase: o desassoreamento”, conta a superintendente.

“Pedimos para o DAEE adiar o desassoreamento o máximo possível devido
ao período de estiagem, para que não faltasse água aos moradores. E
assim foi feito. Mas, agora que voltou a chover, não podemos mais fazer
essa solicitação”, argumenta Gabriela.

A nova obra garante o aumento da capacidade da represa, fazendo com que
a mesma acumule mais água para ser tratada e distribuída a toda a
população.

CONSEQUÊNCIAS

O Saean explica que, com o início das obras de desassoreamento, houve
mudança na qualidade do recurso hídrico que chega na Estação de
Tratamento de Água (ETA). “Como eles mexem no fundo da represa para
realizar a retirada de terra, o material orgânico e o barro também se
movimentam e acabam subindo para a superfície da represa”, detalha a
presidente da autarquia.

Sendo assim, o Serviço de Água frisa que a coloração adquirida não
é sujeira nem contaminação, mas sim uma mudança ocasionada pela
obra. “Queremos deixar os moradores cientes de que a água que vai para
a casa deles só sai da ETA dentro do padrão de qualidade exigido por
órgãos fiscalizadores. E que, por isso, não há risco no consumo”,
pontua.

Por fim, Gabriela Montoya afirma: “a água pode sair com uma coloração
e cheio diferente, mas jamais sairá sem o grau de potabilidade
estabelecido. Garanto que ela vai estar na qualidade que precisa para o
consumo humano”.

 

 

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