“Golpe do nude” acende alerta sobre segurança no armazenamento de imagens

O “Golpe do nude”, que ocorre quando criminosos extorquem pessoas com
ameaças de divulgar fotos íntimas, voltou à discussão no cenário
nacional e ocasionou, neste ano, a prisão de mais de 30 acusados da
prática ilícita. Esse tipo de crime acende um alerta: onde é seguro
armazenar imagens? Fernando Bryan Frizzarin, que é especialista em
cibersegurança da BluePex(R) Cybersecurity, explica como dificultar a
ação de invasores e evitar vazamento de imagens.

Antes de aplicar o “Golpe do nude”, os estelionatários iniciam contatos
com seus alvos por meio das redes sociais e têm um perfil das vítimas:
homens de classe média e alta, que são atraídos para perfis fakes com
fotos mulheres jovens. Depois do contato inicial, a vítima é instada a
compartilhar fotos íntimas e passa a ser extorquida. Também há outro
método: vazamento de imagens pessoais armazenadas em dispositivos. Com
acesso ao conteúdo, o criminoso pede uma recompensa para não
‘espalhar’ na rede.

Quanto às redes sociais, Fernando chama a atenção para os detalhes e
orienta: evite solicitação de amizades de desconhecidos. “Se a nova
solicitação de amizade não possui nenhum amigo em comum, ou
aparentemente nunca esteve em algum lugar/evento onde você possa ter
estado também, desconfie. Principalmente se perceber que o contato não
tem sequer amigos na rede social e você é o primeiro ou um dos
primeiros adicionados. Tratando-se de uma pessoa desconhecida a dica é
dar uma verificada na rede social e ver se há indícios fortes de que a
pessoa é quem realmente tenta aparentar ser. Sempre é melhor
desconfiar”.

Outra opção que deve ser considerada, e é bastante eficiente para
evitar que o golpista trace um perfil socioeconômico seu, é manter as
contas nas redes sociais em modo privado, onde apenas conexões já
aceitas têm acesso aos seus dados e, principalmente, às suas fotos e
demais registros. Afinal, imagens e informações pessoais e da família
liberadas ao público em geral, mesmo àqueles fora do círculo de
amizade, facilitam a ação dos estelionatários e se tornam um “prato
cheio” às pessoas mal-intencionadas.

COMO ARMAZENAR IMAGENS DE FORMA SEGURA?

Para evitar vazamento de imagens armazenadas em nuvem, o especialista da
BluePex(R) orienta a ativação de barreira extra. “Usar os serviços
bem conhecidos de armazenamento em nuvem é sempre melhor do que
soluções desconhecidas ou improvisadas. Importantíssimo também é
recorrer à autenticação em dois fatores para todo e qualquer serviço
em nuvem”, completou.

Outra dica: evite deixar imagens diretamente no dispositivo. “Dê
preferência justamente para a nuvem. No caso, por exemplo, de o
equipamento necessitar de manutenção, você poderá desconectar a
conta do aparelho antes de deixá-lo com um terceiro. A mesma
recomendação vale para os casos de roubo ou perda. Não é recomendado
usar dispositivos externos, como HDs e pendrives, para armazenar
arquivos sensíveis ou sigilosos, pois podem ser extraviados e não
possuem mecanismos de proteção”, finalizou.

Sobre a BluePex(R) Cybersecurity

A BluePex(R) Cybersecurity é uma empresa com mais de duas décadas de
experiência na fabricação de tecnologia para o mercado de
cibersegurança. É certificada com o selo EED – Empresa Estratégica de
Defesa, do Ministério de Defesa do Brasil, e é pioneira a receber o
selo VB-100, na América Latina, que a classifica entre as cinco maiores
marcas mundiais de antivírus.

Com o diferencial por ofertar suporte ao cliente 24 horas por dia nos 7
dias da semana, a BluePex(R) possui mais de 100 mil dispositivos
protegidos diariamente pela sua plataforma, com índice de satisfação
de 98%, e está presente em todo o território brasileiro.