Cooperativismo de crédito é tema de evento realizado em Campinas (SP)

Encontro promovido pela Sicredi Iguaçu PR/SC/SP reuniu empresários para debater temas relacionados à economia, como taxa de juros, inflação, perspectivas e investimentos

O evento contou com a presença do economista-chefe do Sicredi, André Nunes de Nunes, além da diretoria da cooperativa. Durante o encontro, foram abordados diversos assuntos econômicos importantes, incluindo o impacto da pandemia nas empresas nos últimos anos e um panorama geral sobre inflação, taxa de juros, investimentos e como deve ficar a economia do país nos próximos meses.

“Essa foi uma oportunidade para auxiliar os associados, principalmente os pequenos empresários, a entender como se comportar nesse ciclo econômico. Nossa intenção era ajudá-los a identificar as oportunidades oferecidas pelo mercado, tanto do ponto de vista de seu negócio quanto em termos de investimento, além de oferecer insights sobre as taxas de juros e a inflação em si”, afirma o economista-chefe do Sicredi, André Nunes de Nunes.

Durante encontro, no dia 15 de junho, os empresários puderam compreender que, apesar dos problemas enfrentados pelo sistema financeiro devido à pandemia, as cooperativas de crédito, como é o caso do Sicredi, tiveram um menor índice de inadimplência. O economista reforçou que as instituições financeiras cooperativas oferecem os mesmos serviços financeiros que os bancos tradicionais, porém com diferenças significativas.

“As vantagens de fazer parte de uma cooperativa são maiores, pois além de oferecer juros e taxas mais justos, o crédito é concedido de forma mais assertiva, resultando em uma inadimplência reduzida. Nas cooperativas, os associados têm mais facilidade, por exemplo, para obter capital de giro ou financiamento, o que proporciona sustentabilidade aos negócios ou auxilia na melhoria financeira das famílias em momentos de dificuldade”, ressalta o economista.

Diferentemente das instituições financeiras tradicionais, as cooperativas são sociedades de pessoas, não de capital. Isso pode ser comprovado pela participação ativa dos associados na gestão dos negócios por meio das assembleias, bem como na distribuição das sobras, que equivalem aos lucros nos bancos convencionais.

“O relacionamento mais próximo entre a cooperativa e os associados também ajuda na orientação, identificando suas reais necessidades e oferecendo produtos com taxas mais justas, uma vez que as cooperativas de crédito não visam ao lucro”, reitera o presidente da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, Eleutério Benin.