Força-tarefa deflagra operação “Peça Legal” e lacra cinco desmontes de autopeças
FotoCrédito: Divulgação/GMC
Atuação para coibir receptação reuniu Guarda Municipal, Detran e polícias Civil e Militar; três pessoas foram presas.
Em dois dias, 42 estabelecimentos foram alvo da força-tarefa de fiscalização; GM fez a segurança durante as vistorias
Uma operação integrada para fiscalizar estabelecimentos de desmonte de autopeças foi deflagrada na quinta-feira e prosseguiu nesta sexta-feira, 6 de outubro, com o objetivo de coibir a receptação de partes de automóveis que possam ser provenientes de furto e roubo. A ação recebeu o nome de “Peça Legal” e envolveu a Guarda Municipal, Polícia Civil, Polícia Militar e Detran e foi realizada em Campinas e também em outras cidades da região.
Somente em Campinas, nos dois últimos dias, 42 estabelecimentos de desmanche foram alvo da força-tarefa de fiscalização, culminando com cinco deles lacrados pelo Detran por irregularidades administrativas. Três pessoas foram presas, um por porte ilegal de arma de fogo e dois por crimes contra a ordem tributária.
“A principal irregularidade é a falta de registro e a falta das etiquetas do Detran para o comércio de peças”, explica o diretor de fiscalização do órgão de trânsito Rildison Marcos.
A Guarda Municipal contribuiu com a segurança enquanto os fiscais do Detran realizaram as vistorias nos comércios. A corporação reforça a importância de combater a receptação de produtos ilícitos, porque isso estimula os crimes de furto e roubo de veículos.
Combate ao crime
“A ação integrada das agências de segurança pública visa combater um crime que possa até tirar a vida de alguém, como um de latrocínio, para roubar um veículo”, ressaltou a Comandante Maria de Lourdes Soares.
A comandante também aconselhou a população a ficar atenta quando for comprar este tipo de mercadoria. “As pessoas devem sempre pedir a nota fiscal quando estão adquirindo este tipo de produto para ter a certeza da procedência”, completou.
O delegado do DEIC Campinas, José Carlos Fernandes, concorda. “Uma peça com preço abaixo de mercado sem o selo do Detran certamente é de origem ilícita”, declarou.