Pragas e doenças podem comprometer até 90% da produção agrícola

É preciso controle rígido para impedir sua ação no clima tropical

O fenômeno El Niño está no seu pico. Com isso, as temperaturas devem
ficar ainda mais extremas. E, segundo a Administração Norte Americana
de Oceano e Atmosfera (NOAA), ele deve continuar influenciando o clima
pelo menos até meados de abril de 2024. “Esse fenômeno climático é
uma das principais preocupações dos agricultores, pois altera as
janelas de semeadura no Cerrado, causando atrasos nos plantios devido ao
menor índice de precipitações nessas regiões. Já na região sul do
país, o fenômeno é caracterizado pelo aumento das chuvas. Tal
cenário é ideal para o aumento da presença de pragas e doenças na
agricultura”, alerta Paulo Laurente, Head de Marketing da ORÍGEO

Relatório do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa
Vegetal (Sindiveg) mostra que a ocorrência de pragas cresceu 20% no
primeiro semestre de 2023. Na soja, foi registrado aumento de 6% e no
milho, 10%. O fluxo irregular de chuvas e temperaturas extremas estão
entre os principais motivos para esse aumento.

Os insetos mosca-branca e percevejo-marrom – _Bemisia tabaci_ e
_Euschistus Heros_, respectivamente – são as pragas que mais afetam o
cultivo de soja. “Esses estão sendo favorecidos pelas altas
temperaturas e clima seco que está ocorrendo no Cerrado. Enquanto o
percevejo se alimenta das vagens da soja, infectando as plantas, a
mosca-branca suga a seiva das folhas, o que as enfraquece e prejudica o
seu crescimento. Ambas as pragas diminuem significativamente o potencial
produtivo do cultivo, com perdas de 30% a 50%”, ressalta Paulo.

“El Niño ainda intensifica outro problema: o aumento de incidência de
doenças, que já é realidade em determinados estados, como Rio Grande
do Sul, Santa Catarina e Paraná, Devido ao excesso de chuvas, o clima
ficou extremamente favorável para o desenvolvimento desses inimigos,
principalmente a ferrugem asiática, fungo biotrófico, que está
caminhando rapidamente para as demais regiões produtoras, como Mato
Grosso do Sul, segundo o consórcio Antiferrugem da Embrapa. Assim, no
Cerrado, principalmente nas áreas onde a semeadura se estendeu devido
ao atraso e à falta de chuva, a tendência é ter significativos
prejuízos fitossanitários na safra 2023/2024.” Informa Paulo Laurente.

A ferrugem asiática, causada pelo fungo _Phakopsora pachirhizi_, é a
doença mais severa enfrentada pela soja. De acordo com a Embrapa, ela
pode causar perdas de até 90% se não controlada com eficácia. As
condições climáticas são determinantes para a incidência da doença
e favorecem o seu desenvolvimento.

Para o controle das pragas, o manejo integrado de pragas (MIP) é a mais
eficaz estratégia. “O MIP combina tecnologias e a utilização de
táticas mais sustentáveis, que visam o monitoramento das pragas e o
aumento da produtividade, além de reduzir os custos com defensivos
agrícolas. Em relação às doenças, é crucial a utilização de
defensivos agrícolas devidamente registrados para a cultura,
respeitando o número máximo de aplicações durante o ciclo como
também os intervalos de aplicação. A utilização de fungicidas
multissítios traz maior segurança e efetividade no manejo. Nós, da
ORÍGEO, oferecemos soluções ideais para aplicação dessas
estratégias, que também levam em consideração o meio ambiente e o
manejo do agricultor. Com isso, cumprimos nossa função de contribuir
para o sucesso produtivo da agricultura de maneira sustentável”,
finaliza Paulo Laurente.

Sobre a ORÍGEO

Fundada em 2022, ORÍGEO é uma joint venture de Bunge e UPL e está
comprometida com o produtor e o seu legado na terra, oferecendo um
conjunto de soluções sustentáveis e técnicas de gestão – antes e
depois da porteira. A empresa fornece soluções de ponta a ponta para
grandes agricultores de Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí,
Rondônia e Tocantins, valendo-se do conhecimento de equipes técnicas
altamente qualificadas, com foco em aumento de produtividade,
rentabilidade e sustentabilidade. Para mais informações, acesse
origeo.com.