QUAL O HÍPER CENTRO HISTÓRICO DE JAGUARIÚNA?

O CONPHAAJ há tempos pesquisa, estuda a origem da cidade para mapear um híper centro histórico que resgate e preserve as raízes da Vila Bueno, do Distrito de Paz de Jaguary para reivindicar providências na elaboração do próximo Plano Diretor de Jaguariúna junto à Câmara Municipal. Segundo o pensamento dos conselheiros, há necessidade de legislar mais amiúde a preservação do patrimônio cultural do município. Isto significa zelar pela identidade de Jaguariúna e de seu povo. Neste pequeno espaço urbano, resgatar-se-ia o primitivo calçamento original de paralelepípedos. Com vários casarões históricos já preservados e desfrutando de incentivos fiscais que se iniciam, tais espaços tornar-se-ão propícios aos seus proprietários para locação como ambientes comerciais, pois os mesmos tornam-se financeiramente atraentes.

O objetivo seria ampliar e facilitar a locação destes espaços para Bancos, Restaurantes, Pizzarias e Cafés, Lojas com Artesanato, Produtos Orgânicos, “Souvenirs”. O conselho de defesa do patrimônio apela aos moradores as providências de nivelamento das calçadas. Há trechos perigosos para idosos, adultos e crianças. Nos anos 1970, na Administração do Prefeito Francisco Xavier Santiago houve, conforme se estabeleceu o assentamento de pedras portuguesas nas calçadas, com desenho símbolo do cognome da cidade “Estrela da Mogiana”. Há necessidade de se resgatar o que foi meritório.

O CONPHAAJ busca incentivos fiscais aos proprietários que restaurarem, na medida do possível, as fachadas destruídas de vários patrimônios históricos, principalmente dos casarões que foram projetos de Wilhelm Giesbrecht, construídos pelo fundador da cidade em 1894. Porém há vários outros daquela época e de tempos próximos edificados até os meados do século XX. A arquitetura é o retrato de uma época, é um monumento histórico a ser preservado. Segundo Mees Van Der Roche “A arquitetura é sempre a vontade de uma época traduzida em espaço”. Este quadrilátero da Alfredo Engler à Alfredo Bueno, da José Alves Guedes à Sílvia Bueno necessita de zelo isentando-o de toda poluição visual como outdoors, luminosos comerciais, postes de fiação, placas de trânsito que escondem várias arquiteturas históricas.

Faixas e cartazes de propaganda não devem poluir este espaço. Restauremos a Matriz Centenária! Resgatemos a Travessa original diante dela, separando o jardim público do pátio da Igreja Desenterremos a sua escadaria de 1894. Reconstruamos o chafariz de 1902. Reponhamos a memória da Casa Paroquial na Casa da Memória. Revitalizemos nosso Híper Centro Histórico como aconteceu neste Natal e Ano Novo!

Tomaz de Aquino Pires.