Setor de alimentação da RMC cria 284 empregos com carteira assinada em setembro; segundo melhor mês de 2024
Em nove meses, segmento já acumula saldo de 1.023 novos postos de trabalho
O grupo de alimentação – formado por estabelecimentos de alimentação fora do lar, como bares, restaurantes, padarias e cafeteiras, dentre outros – gerou 284 postos de trabalho com carteira assinada nos 20 municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Os dados são do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho divulgados nesta quarta-feira (30). Foi o oito mês seguido de saldo positivo e o segundo melhor saldo no ano, atrás somente de fevereiro, quando foram criados 444 postos.
De janeiro a setembro, o setor de alimentação já acumula um saldo positivo de 1.023 empregos criados. E a expectativa é de que este número aumente ainda mais até dezembro. Desde o início de outubro os estabelecimentos do setor estão contratando temporários para suprir a demanda das festas de confraternizações de final de ano. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas estima a geração de cerca de 20 mil vagas temporárias em 2024 pelos bares e restaurantes.
O setor fechou setembro, segundo os dados do Caged, com 2.938 admissões e 2.654 demissões. Dentre as 20 cidades que formam a RMC, 10 fecharam o mês com saldo positivo. Campinas teve saldo de 75 empregos, seguida por Holambra (43), Hortolândia (27), Sumaré (24) e Americana (23).
Oito cidades apresentaram saldo negativo: Vinhedo (29), Valinhos (17), Santa Bárbara D’ Oeste (16), Jaguariúna (15), Monte Mor (6), Engenheiro Coelho (03), Cosmópolis (2) e Pedreira (1). Em Morungaba e Nova Odessa o saldo foi 0.
André Mandetta, presidente da Abrasel Regional Campinas destaca o saldo acumulado do setor ao longo de 2024, que reflete o aumento de consumo da população. “Mesmo com dificuldades para equilibrar as finanças, o setor vem reagindo de forma positiva com a geração de empregos e renda nas cidades”, diz ele.
Ele lembra, ainda, que neste mês o IPC Maps reviu as projeções de potencial de consumo no setor na RMC, com expectativa de gastos na ordem de R$ 5.839 bilhões, uma alta 10,3% sobre o ano passado. “A região de Campinas tem características econômicas diversificadas, reforçada pela forte presença de turistas de negócios, além da proximidade de São Paulo, que ajudam a dar uma dinâmica diferente para o setor”, afirma. “Outro fator que contribui para essa recuperação no faturamento e, consequentemente, nas contratações, é a consolidação da Região Metropolitana como um dos mais importantes polos gastronômicos do Estado”, acrescenta Mandetta.