Campinas atinge 11 mortes por dengue e reforça alertas e cuidados

Óbitos ocorreram entre 25/03 e 27/04 em diversas regiões; autoridades reforçam prevenção, diagnóstico precoce e controle do Aedes aegypti.

A Prefeitura de Campinas confirmou nesta segunda-feira (23) mais oito mortes por dengue, elevando o total de óbitos em 2025 para 11. Ao todo, foram quase 40 mil casos confirmados no ano, tornando 2025 o quarto pior ano da história da cidade em número de infecções.
Os óbitos ocorreram entre 25 de março e 27 de abril. As vítimas tinham idade entre 41 e 84 anos, incluindo homens e mulheres, principalmente com comorbidades — embora alguns não apresentassem condições prévias — atendidas na rede pública e particular. As vítimas moravam nas áreas de abrangência dos centros de saúde São Quirino, Esmeraldina, Guanabara, Sousas, Aurélia, São Bernardo e Vista Alegre.

Dengue: riscos, prevenção e cuidados
A coordenadora do Programa de Arboviroses de Campinas, Lilian Gonzalez Bonifácio, alerta que a gravidade da dengue está associada ao atraso na identificação dos sintomas e ao agravamento em pessoas com comorbidades.
Sintomas a serem observados com atenção: febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, sangramentos, prostração, e mal-estar generalizado.
Cuidados essenciais para evitar a dengue:
• Eliminar água parada em pneus, vasos, calhas e outros recipientes;
• Manter lixeiras tampadas e limpar com frequência;
• Tampar caixas d’água e piscinas;
• Usar inseticidas domésticos recomendados;
• Procurar atendimento médico imediato ao surgir sintomas.
O controle de criadouros, a busca ativa por casos suspeitos e a nebulização nas regiões afetadas já estão sendo implementados pela Prefeitura.
Quando procurar atendimento?
Atenção aos sinais de alerta: dores abdominais fortes, vômitos persistentes, sangramentos, tonturas ou desmaios. Ao identificar qualquer um, procure imediatamente o serviço de saúde — quanto antes, melhor o resultado.
A Prefeitura reforça: a prevenção é responsabilidade de todos. Em áreas urbanas e rurais, cada um deve colaborar — mesmo durante o inverno — para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Com as temperaturas mais amenas, a tendência é redução dos casos, mas somente a eliminação dos focos garante segurança.