Qualidade não é acessório, é obrigação para se manter no mercado

Acompanho constantemente os processos de implantação da ISO 9001 e, em cada empresa em que participo, percebo que processos semelhantes acontecem de formas distintas, com particularidades interessantes.

Tenho notado que a participação de mais setores durante a implantação faz toda a diferença para que o processo tenha um resultado mais assertivo. Como agência dessas empresas, nosso envolvimento com a qualidade vai desde o momento em que é preciso divulgar as informações internamente, aos colaboradores e fornecedores, até a linguagem utilizada para apresentar o produto ao cliente. Parece simples, mas há muitas especificidades a serem preenchidas de forma a auxiliar no conhecimento e na conscientização de todos.

Um exemplo disso foi a “Dia da Conscientização” realizado pela MogiTrafo no dia 11 de outubro. Este evento foi cuidadosamente planejado para garantir que todos que atuam na empresa estivessem cientes de que desempenham um papel fundamental dentro do SGI (Sistema de Gestão Integrado).

A gestão da qualidade objetiva da ISO 9001 só é possível à medida que todos os colaboradores da empresa auxiliem na identificação das áreas que necessitam de melhorias, estejam abertos às mudanças advindas da implantação dessa nova forma de gestão e, principalmente, se encontrem aptos a executá-las.

Segundo Maria Carolina, gerente comercial da empresa: “A MogiTrafo entende que quanto mais qualificados e motivados são os colaboradores, melhor será o desempenho de suas funções, garantindo produtos melhores que atendam todos os requisitos dos padrões de qualidade estabelecidos.”

Por isso, reforço: não é novidade que as pessoas devem ser conscientizadas sobre a qualidade. A qualidade, que antigamente era um diferencial, hoje é uma commodity. Quem não a tiver, simplesmente não permanecerá no mercado.

Todas as empresas, sem distinção, precisam estabelecer uma cultura de qualidade, um trabalho que deve ser contínuo e frequente. Um processo no qual todos, sem exceção, precisam entender exatamente o seu papel e colaborar para alcançar o melhor resultado.

Um exemplo que me chamou a atenção, nesse sentido, foi o comportamento de Napoleão Bonaparte. Embora fosse um líder autoritário e ditador, ele sempre se certificava de que seus soldados soubessem exatamente o que deveriam fazer e qual era o objetivo a ser alcançado. Seus generais eram instruídos a explicar, de forma detalhada, os planos aos soldados e a garantir que eles compreendessem o que precisavam fazer, pois Napoleão sabia que a falta de compreensão levaria à má execução das ordens.

Da mesma forma, nas empresas, não precisamos ser ditadores, mas sim disseminadores de sabedoria e processos. Não adianta querer passar por cima dos outros a qualquer custo. O melhor é ter todos ao lado, para que, no final, a qualidade prevaleça.

Boa semana e fiquem atentos às novidades!