Proposta é transformar área do ‘lagoão’ da Avenida Brasil no Porto Mandi
O odor que sempre incomodou moradores, principalmente os que residem próximo do tratamento de esgoto da Avenida Brasil, está com os dias contados. É que com a construção do segundo módulo na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), a lagoa usada para decantação do esgoto doméstico será definitivamente desativada nos próximos anos.
O trabalho será gradativo até que o segundo módulo, que funcionará no sistema de lodo ativado, seja construído e atenda a uma população de aproximadamente 100 mil habitantes. Hoje, pouco mais de 60 mil pessoas são atendidas pelo único módulo em funcionamento.
Durante o ato de assinatura do contrato de R$ 23,6 milhões com a Caixa, na manhã desta terça-feira, dia 11, o prefeito Walter Caveanha falou do projeto de revitalização daquela área de 500 mil metros quadrados pertencente ao SAMAE (Serviço autônomo Municipal de Água e Esgoto).
A proposta é usar parte da área remanescente, onde se encontra a lagoa da ETE, para a construção de um grande parque, nas características do Ibirapuera em São Paulo, e com ele, criar o Porto Mandi, um espaço destinado ao lazer e à preservação do meio ambiente, às margens do Rio Mogi Guaçu.
“Não sabemos ainda de que forma essa área poderá ser usada, mas temos um enorme cinturão verde, com 100 metros de faixa de preservação em toda a margem do Rio Mogi Guaçu, já que o grande objetivo é constituir uma área verde que preserve nosso maior orgulho, o Rio Mogi Guaçu, e consequentemente, preservaremos o meio ambiente”, disse o prefeito.