Alunos da FAJ se aventuram em viagem técnica ao Parque Estadual da Serra do Mar

Para os alunos dos cursos Engenharia Ambiental, Gastronomia e Medicina Veterinária a viagem ao Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba em Ubatuba foi um experiência que servirá de exemplo pelo resto da vida acadêmica e profissional. Ocorrida entre os dias 25 a 27 de março, a viagem se encontra em sua 5º edição, focada em atividades de ecologia geral, ecologia aplicada e culinária. Na visita, além dos estudantes descobrirem novas culturas e uma ampla fauna e flora, puderam também testar na prática conteúdos lecionados em sala.

Além dos alunos da FAJ, participaram também estudantes do Programa de Pós-graduação em Ecologia, da Universidade Estadual de Campinas, e contou com a coordenação dos professores MSc. Emilio Garcia e Dra. Kamila Massuda. Para a orientação dos projetos realizados durante a viagem, foram convidados o prof. Rodrigo Machado, a engenheira ambiental Fernanda Salvático, a MSc Thaís Cifuentes Postali, o MSc Edison Vieira Filho e o Dr. Carlos Eduardo Pereira Nunes.

Para o curso de Engenharia Ambiental, o contato com atividades de campo, com enfoque ecológico, foi de extrema importância, tendo a presença este ano também dos alunos do curso de Medicina Veterinária através da disciplina Ecologia e Meio Ambiente. “A integração entre os alunos desses dois cursos rendeu excelentes frutos”, afirma a profª Kamila. A visita propôs atividades que treinaram os alunos quanto à coleta e análise de dados em ambiente natural e estimularam o senso crítico e analítico quanto às questões ecológicas.

Além da visita a Comunidade Quilombola de Picinguaba, onde puderam conhecer a Casa de Farinha, os estudantes formaram 5 grupos em que cada um apresentou um projeto tratando de temas relacionados a biodiversidade do local. Como o trabalho “Avaliação dos Impactos Causados pela Espécie Invasora Terminalia catappa”, em que os alunos tinham o objetivo de verificar se a introdução dessa espécie era benéfica ou não às plantas nativas da região da restinga.

Outro projeto apresentado foi o “Minha folha, minha vida”, com a intuito de checar a ocupação e preferência de lagartas por abrigos que confiram diferentes graus de proteção. Além do projeto “Interação entre Fabaceae e Lepidoptera: Arctiidae”, que observou o caminho percorrido pela larva de Lepidoptera em vagens de Fabaceae, considerando o menor gasto energético.

Para fechar os trabalhos, o penúltimo grupo desenvolveu a pesquisa “Aves preferem frutos vermelhos?”, do qual o nome já leva ao objetivo; verificar se há a preferência das aves por frutos vermelhos. Por último, o grupo “Influência das ondas na distribuição e características morfológicas da Collisella subrugosa”, investigou se o impacto das ondas altera a distribuição e características morfológicas da Collisella subrugosa.

Matéria: Lucas Dal’Bó

 

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