Carro com a imagem de Santa Rita de Cássia percorreu os bairros de Pedreira

No domingo, 24 de maio, um carro com a imagem de Santa Rita de Cássia esteve percorrendo as ruas dos bairros de Pedreira, dentro das comemorações dedicadas a Santa, desenvolvidas pela Paróquia de Sant’Ana no período de 13 a 24 de maio de 2020.

Segundo o pároco da Matriz de Sant’Ana, Padre César Domingues de Oliveira, em 2020, devido a pandemia do Coronavírus, todas as atividades em louvor a Santa Rita foram desenvolvidas pela Internet. “No período de 13 a 21 de maio, aconteceu a Novena de Santa Rita, no “Dia da Padroeira”, 22 de maio, celebramos duas Santas Missas e no domingo, dia 24, com um carro devidamente preparado percorremos todos os bairros da cidade com a imagem de Santa Rita para as bênçãos da população”, enfatizou Padre César de Oliveira.

Santa Rita de Cássia é a santa das causa impossíveis, das mães e esposas. No dia 22 de maio, é celebrada a festa em sua homenagem. Rita de Cássia nasceu em 1381 na Itália. Ainda criança, já demostrava vocação para a vida religiosa. Porém, foi obrigada a se casar, aos 12 anos de idade, com Paulo Ferdinando. Este era um homem violento, que batia nela. Durante 18 anos, Rita tolerou essa vida e teve com o marido dois filhos gêmeos. Ela pedia sempre a conversão de Ferdinando a Deus e, um dia, seu pedido foi atendido. Seu esposo se arrependeu de tudo o que havia feito.

Porém, logo depois, ele foi assassinado. Seus filhos ficaram revoltados com isso e desejavam matar o assassino. Rita queria fazê-los desistir da ideia, mas não mudavam de opinião. A santa, então, rezou e pediu a Deus que intercedesse, já que achava melhor ver seus filhos mortos a se tornarem assassinos. Um tempo depois vieram a falecer de uma doença grave, não sem antes perdoar o assassino de seu pai, convencidos pela mãe.

Como havia ficado sozinha, Rita buscou o convento das agostinianas de Cássia. Mas a sua entrada não foi permitida, já que ela não era mais virgem. Ela tentou novamente mais duas vezes, porém teve sempre uma resposta negativa. Conta-se que, rezando, ela foi milagrosamente transportada para o interior do convento. Depois disso, ela foi aceita e viveu no local até os 76 anos.

Por sua devoção a Jesus Cristo Crucificado, Rita pediu que Deus lhe desse uma lembrança sensível da Paixão do Senhor. Então, um espinho se desprendeu da imagem de Jesus Crucificado e cravou-se na testa da Santa. Essa ferida ficou em seu corpo até a sua morte, o que causou muito sofrimento. Rita faleceu em 22 de maio de 1457. A história revela que uma luz invadiu o local onde ela estava, assim como um perfume que alcançou o mosteiro inteiro. A ferida do espinho tornou-se brilhante e cor de rubi.

 

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