CCLA e Secretaria da Cultura celebram o “Combate da Venda Grande” Evento, que foi há 181 anos, será lembrado nesta quarta-feira, 7/6

Monumento lembra episódio do embate das forças liberais e as do Império, ocorrido em Campinas, em 1842.
O Centro de Ciências, Letras e Artes e a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo realizam nesta quarta-feira, 7 de junho, às 9h30, o evento no monumento do Combate da Venda Grande, para relembrar o episódio do embate das forças liberais e as do Império, ocorrido em Campinas, em 1842. O monumento se localiza na Avenida Dário Freire Meirelles, na altura do número 22 do Bairro Jardim dos Amarais.
O evento terá a participação de autoridades civis, militares e representantes de diversas instituições de cultura. O orador oficial do evento é o escritor e pesquisador de História, Genaro Campoy Scriptore, autor do livro “Freguesia, Vila e Cidade de uma Campinas Velha – 1774 – 1889”.
Sobre o Combate da Venda Grande
A região chamada de Amarais, situada entre o atual Aeroporto dos Amarais e o Ribeirão Quilombo, tem enorme importância histórica. Ali se deu o Combate da Venda Grande. Nesse combate as tropas do Império derrotaram as forças rebeldes do movimento iniciado em 17 de maio de 1842 em Sorocaba, chamado “Revolução Liberal”, sob comando do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar e do Padre Diogo Antonio Feijó.
O movimento liberal ergueu-se contra os conservadores, que aprovavam leis contrárias aos interesses liberais. Os liberais queriam depor, em São Paulo, o Presidente da Província e transferir a capital para Sorocaba. Aclamavam Tobias de Aguiar como novo Presidente da Província. Depois, marchariam em direção ao Rio de Janeiro para depor o governo conservador, devolvendo o poder aos liberais, mantendo-se a monarquia. Mas foram vencidos em Campinas.
Foi nesse combate que o ituano capitão Boaventura do Amaral, hoje nome de importante rua no centro de Campinas, e dezenas de outros revoltosos, foram mortos pelos comandados do coronel Amorim Bezerra. Tobias de Aguiar foi preso e levado ao Rio de Janeiro. Feijó foi levado para São Paulo e dali para Vitória (Espírito Santo). Foram ambos anistiados em 1844 pelo Imperador Pedro II. Onde ocorreu o combate havia uma construção, chamada de Venda Grande, quase abandonada, pertencente ao major Teodoro Ferraz Leite.
Muitos dos mortos foram sepultados em torno da Venda Grande, sendo depois removidos para locais não identificados. Mas a tradição popular ainda hoje acende velas e coloca imagens junto ao marco, edificado pelo Departamento de História do Centro de Ciências, Letras e Artes.
Serviço:
Evento: Monumento do Combate da Venda Grande
Data: 7 de junho  (4a feira)
Horário: 9h30
Local: Avenida Dário Freire Meirelles, na altura do número 22 do Bairro Jardim dos Amarais