Em Jaguariúna, presidente do Fundo Social de São Paulo fala que o grande desafio da sociedade é a pobreza

Matéria: Paula Partyka

O Presidente do Fundo Social de São Paulo, Felipe Sabará (NOVO), palestrou sobre liberalismo na noite de quinta-feira, 06, em Jaguariúna, visto que a proposta do partido é ser liberal, ou seja, participar mais da sociedade e da solução de seus problemas. Esse aspecto em duas frentes principais, na área ecológica e econômica.

Sabará foi Secretário Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social nas Gestões de João Doria e Bruno Covas. É idealizador do projeto Horta Social Urbana, de produção de alimentos orgânicos dentro da cidade de São Paulo com geração de empregos para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Também é fundador e ex-presidente do Instituto ARCAH — organização de promoção e inclusão social de pessoas em situação de rua.

O Fundo Social de São Paulo tem por finalidade a atuação nas regiões mais carentes e vulneráveis do Estado. “O grande desafio da sociedade é a pobreza. A equidade, igualdade ou diminuição das desigualdades vem da solução da redução da pobreza. E para reduzir a pobreza, é preciso gerar mais abundancia e recursos. Não dá para reduzir a pobreza com a quantidade de impostos que temos hoje, com o peso que o Estado que não produz nenhum tipo de renda”, afirma Sabará.

Para ele, o Estado está tão pesado que não há condições de se desenvolver a sociedade economicamente. A proposta com o Fundo Social é uma atuação liberal, ou seja, melhorando a economia, dando crédito e gerando renda. Esse dinheiro volta para a sociedade e causa abundancia. “Com abundância, você ataca a pobreza na raiz”.

Quando assumiu a presidência do Fundo, a pasta chamava-se Fundo Social de Solidariedade, mas a nomenclatura foi a primeira mudança feita pelo Governador. “Antes era Fundo Social de Solidariedade, é muito bonito, mas solidariedade não resolve problemas. Solidariedade tem que estar em tudo, em todas as secretarias. A atuação do Fundo não é a solidariedade, queremos resolver problemas na área de problema. Então, a primeira mudança foi trocar o nome para Fundo Social de São Paulo”, revela Sabará.

Ele explica que há muitos paradigmas que o Estado tomou para si, mas que as pessoas podem ser os próprios agentes transformadores que resolvem seus problemas. “O custo do Estado diminui. Uma série de soluções que o Estado proveria, mas não promove, ou até as que promovem, mas são caras, os indivíduos começam a dividir isso . Então, o custo do Estado diminui. O custo do Estado diminuindo é possível diminuir impostos. Diminuindo impostos você consegue consumir melhor, com qualidade e consegue ter uma renda mensal mais qualificada, com menos custos”.

Por isso, ele conta que o Fundo tem sido transformado realmente em um fundo de investimento em pequenos empreendedores nas bases das pirâmides. “Estamos mapeando os empreendedores que podem melhor seus negócios e gerar mais oportunidades e o Fundo investir nessas pessoas com juros baixos para que possam alavancar seus negócios”.

Essas são duas principais mudanças citadas por Sabará e ele explica que estão sendo executadas por meio do Programa Praça da Cidadania. São espaços físicos construídos em comunidades carentes.

Neles, a economia é levada pelo empreendedorismo, qualificação, crédito e saneamento, com técnicas e praticas que o próprio indivíduo pode resolver. “Quando você fortalece o individuo, ele mesmo começa a resolver seus próprios problemas. A Praça da Cidadania é um pacotão econômico, ecológico e educacional para promover os territórios mais vulneráveis”, considera.

Para o próximo semestre, Sabará revela que o Fundo Social lança duas plataformas digitais liberais. Primeiramente o ‘SP mais humana’, que de acordo com ele é a primeira plataforma de doação eficaz e efetiva do Brasil, que conecta doadores com entidades.

O segundo lançamento, é o ‘SOS mulher’, que é a primeira, ou então a mais ampla do Brasil, de apoio para as mulheres como um todo. Esse app atende a mulher na área do empreendedorismo, saúde, estética e etc.

 

 

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